Radio Evangélica

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A Reforma protestante e nós



No dia de hoje (31 de Outubro) é comemorado um dia muito importante. Não, não é o Halloween… Hoje é comemorado o Dia da Reforma Protestante. Foi nesse mesmo dia, no ano de 1.517, Martinho Lutero, depois de uma crise existencial, se cansou da teologia da Igreja Católica que pregava a salvação pelas obras, o poder soberano do Papa, e a venda das indulgências (A indulgência era concedida para perdoar os pecados de uma pessoa, e transportá-la do purgatório para o céu. Ou seja, um meio da Igreja ganhar dinheiro).
Lutero elabora 95 teses contra a venda de indulgências, contra o poder absoluto do papa e pregando a salvação, não mais pelas obras, mas unica e exclusivamente pela graça de Deus. Prega essas teses na porta da Igreja de Wittenberg, com um convite a um debate sobre elas.
Lutero causou uma revolução, foi excomungado, exilado, mas mesmo assim não parou. No exílio, ele traduziu a Bíblia para o alemão, para que o povo pudesse ler por ele mesmo as verdades das Escrituras. Ele foi convocado para desmentir as suas teses, no entanto ele defendeu-as e pediu a reforma. Não baixou a cabeça. Foi acusado de herege, mas permaneceu firme até o fim.
Rompe-se então os protestantes com a Igreja Romana, e inicia-se aqui a Igreja Protestante. Muito morreram para que nós pudéssemos viver hoje… muitos deram a vida pela igreja, para que nós pudéssemos ter uma igreja viva hoje… muitos foram perseguidos, humilhados e acusados por causa do nome de Jesus Cristo e Sua Igreja para que nós também possamos fazer o mesmo!!!
O amor dessas pessoas pela igreja fez com que ela permanecesse firme até aqui. E nós, o que estamos ou vamos fazer para que ela permaneça viva e firme para nossos filhos, netos e bisnetos?
Thiago M. Silva
É formado em Worship and Creative Arts (Adoração e Artes Criativas) pela Hillsong International Leadership College (HILC), Sydney, Austrália. 2007. Atualmente está cursando o quarto e último ano de Teologia no Seminário Presbiteriano do Sul (Mackenzie), em Campinas/SP. Como seminarista, trabalhou na Igreja Presbiteriana Central de Itapetininga, de Fevereiro a Dezembro de 2010. Hoje, trabalha na Igreja Presbiteriana Central de São José do Rio Preto, como Coordenador do Culto Infantil, da UPA (União Presbiteriana de Adolescentes), e dando suporte à Sede e Congregações. [blog http://thiagomsilva.com]

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Campanha na internet exige que pastores famosos preguem sobre o inferno



Homem morre, vai ao inferno e volta, pedindo que igrejas não ignorem essa realidade espiritual.
Ainda sob a repercussão da reportagem sobre o neurocirurgião que disse ter visitado o céu e voltado (mas não faz menção de Jesus), a igreja americana se debate com mais uma controversa experiência de quase morte.
O canal de TV religioso CBN, de propriedade do pastor Pat Robertson, divulgou nas últimas semanas uma série de programas que mostram pessoas que tiveram experiência de quase morte e tiveram suas vidas espirituais transformadas por elas. O que mais tem chamado atenção foi o testemunho de Carl Knighton, homem que disse ter morrido e visitado o inferno.
Knighton foi criado na igreja, mas por um problema enquanto servia o exército acabou passando por um período depressivo e se envolveu com drogas e anos atrás teve uma overdose por causa de duas semanas de uso intensivo de crack.
Ele conta que sentiu como se caísse em um profundo buraco, sentia um cheiro horrível e podia ouvir e ver as almas sendo jogado no fogo do inferno, gritando. Consegue, inclusive, lembrar de detalhes que lhe permitem fazer um desenho para descrever o que testemunhou. Em certa altura de seu testemunho, Knighton conta ter visto demônios  o cercando, reconheceu que havia esquecido tudo que ouvira sobre o evangelho.
Sua experiência durou cerca de 30 minutos. Em um determinado momento, Knighton afirma ter conseguido gritar, pedindo socorro, clamando o nome de Jesus. Ele disse ter sentido novamente seu corpo no chão e percebeu que tinha voltado para a terra. Imediatamente, decidiu voltar para o exército e para a igreja. Desde então tem dado seu testemunho sobre como o inferno é real e como muitas igrejas ignoram essa realidade bíblica.
Como era esperado, muitos sites e blogs evangélicos reproduziram a matéria. Enquanto alguns questionam sua veracidade, alguns começaram uma “campanha” inusitada.
Estão pedindo para que pregadores famosos, das megaigrejas e que possuem programas de televisão levem Carl Knighton para dar seu testemunho nos púlpitos e no maior número de programas possível. O objetivo é criar uma “saia justa”, pois a maioria dos blogueiros por trás da campanha deseja ver a reação desses pregadores ao ouvir que existem pessoas que foram para o inferno por seguirem “o evangelho pela metade”.
Os principais “alvos” são T D Jakes, Joel Osteen, Paula White, Creflo Dollar e Joyce Meyer, considerados os principais expoentes da teologia da prosperidade. Os pedidos são para que esses pastores e pastoras possam se arrepender de não pregarem abertamente contra o pecado, contra a homossexualidade e o casamento gay, e mostrarem um evangelho que destaca apenas saúde e riquezas como os benefícios de quem decide seguir a Cristo.
Alguns ressaltam ainda uma narrativa do livro “A Divina Revelação do Inferno” de Mary K Baxter. A escritora alega ter passado pelo inferno onde, entre outras coisas, teria visto um homem pregando no meio das chamas. Quando ela e Jesus, que a conduziu nessa viagem, chegaram perto daquele homem, ela percebeu que ele fora um pastor na terra. Eis a narrativa dela:
“Desesperado, ele disse: “Senhor, agora eu vou pregar a verdade a todas as pessoas. Agora Senhor, estou preparado para ir e dizer as pessoas sobre este lugar. Sei que enquanto estava na terra eu não acreditava que existisse o inferno, e nem acreditava que o Senhor estava voltando. Era isso o que as pessoas queriam ouvir, e eu abri mão da verdade com os membros da minha igreja… Eu sei que levei muitos a se afastarem do Senhor. Fiz minhas próprias regras sobre o céu, e sobre o certo e o errado. Sei que levei muitos a se desviarem e a tropeçarem na Sua Santa Palavra, e ainda peguei dinheiro dos pobres. Mas, Senhor, me tira daqui que eu farei tudo certo agora. Eu já me arrependi… Jesus respondeu: “Você não só distorceu e deturpou a Santa Palavra de Deus, como também mentiu dizendo que não conhecia a verdade. Os prazeres da vida foram mais importantes para você do que a verdade. Eu o visitei e tentei fazê-lo voltar, mas você não escutava. Você seguiu o seu próprio caminho e o seu senhor foi o pecado. Você conhecia a verdade, mas não se arrependia ou se voltava para Mim. Eu estava lá o tempo todo. Esperei por você. Eu queria que você se arrependesse, mas você nunca fez isso. Agora o julgamento já foi realizado… “Você devia ter dito a verdade, e teria levado muitos à retidão com a Palavra de Deus, que diz que todos os infiéis terão parte no lago de fogo e enxofre.”

Fonte: Gospel Prime

Campanha na internet exige que pastores famosos preguem sobre o inferno



Homem morre, vai ao inferno e volta, pedindo que igrejas não ignorem essa realidade espiritual.
Ainda sob a repercussão da reportagem sobre o neurocirurgião que disse ter visitado o céu e voltado (mas não faz menção de Jesus), a igreja americana se debate com mais uma controversa experiência de quase morte.
O canal de TV religioso CBN, de propriedade do pastor Pat Robertson, divulgou nas últimas semanas uma série de programas que mostram pessoas que tiveram experiência de quase morte e tiveram suas vidas espirituais transformadas por elas. O que mais tem chamado atenção foi o testemunho de Carl Knighton, homem que disse ter morrido e visitado o inferno.
Knighton foi criado na igreja, mas por um problema enquanto servia o exército acabou passando por um período depressivo e se envolveu com drogas e anos atrás teve uma overdose por causa de duas semanas de uso intensivo de crack.
Ele conta que sentiu como se caísse em um profundo buraco, sentia um cheiro horrível e podia ouvir e ver as almas sendo jogado no fogo do inferno, gritando. Consegue, inclusive, lembrar de detalhes que lhe permitem fazer um desenho para descrever o que testemunhou. Em certa altura de seu testemunho, Knighton conta ter visto demônios  o cercando, reconheceu que havia esquecido tudo que ouvira sobre o evangelho.
Sua experiência durou cerca de 30 minutos. Em um determinado momento, Knighton afirma ter conseguido gritar, pedindo socorro, clamando o nome de Jesus. Ele disse ter sentido novamente seu corpo no chão e percebeu que tinha voltado para a terra. Imediatamente, decidiu voltar para o exército e para a igreja. Desde então tem dado seu testemunho sobre como o inferno é real e como muitas igrejas ignoram essa realidade bíblica.
Como era esperado, muitos sites e blogs evangélicos reproduziram a matéria. Enquanto alguns questionam sua veracidade, alguns começaram uma “campanha” inusitada.
Estão pedindo para que pregadores famosos, das megaigrejas e que possuem programas de televisão levem Carl Knighton para dar seu testemunho nos púlpitos e no maior número de programas possível. O objetivo é criar uma “saia justa”, pois a maioria dos blogueiros por trás da campanha deseja ver a reação desses pregadores ao ouvir que existem pessoas que foram para o inferno por seguirem “o evangelho pela metade”.
Os principais “alvos” são T D Jakes, Joel Osteen, Paula White, Creflo Dollar e Joyce Meyer, considerados os principais expoentes da teologia da prosperidade. Os pedidos são para que esses pastores e pastoras possam se arrepender de não pregarem abertamente contra o pecado, contra a homossexualidade e o casamento gay, e mostrarem um evangelho que destaca apenas saúde e riquezas como os benefícios de quem decide seguir a Cristo.
Alguns ressaltam ainda uma narrativa do livro “A Divina Revelação do Inferno” de Mary K Baxter. A escritora alega ter passado pelo inferno onde, entre outras coisas, teria visto um homem pregando no meio das chamas. Quando ela e Jesus, que a conduziu nessa viagem, chegaram perto daquele homem, ela percebeu que ele fora um pastor na terra. Eis a narrativa dela:
“Desesperado, ele disse: “Senhor, agora eu vou pregar a verdade a todas as pessoas. Agora Senhor, estou preparado para ir e dizer as pessoas sobre este lugar. Sei que enquanto estava na terra eu não acreditava que existisse o inferno, e nem acreditava que o Senhor estava voltando. Era isso o que as pessoas queriam ouvir, e eu abri mão da verdade com os membros da minha igreja… Eu sei que levei muitos a se afastarem do Senhor. Fiz minhas próprias regras sobre o céu, e sobre o certo e o errado. Sei que levei muitos a se desviarem e a tropeçarem na Sua Santa Palavra, e ainda peguei dinheiro dos pobres. Mas, Senhor, me tira daqui que eu farei tudo certo agora. Eu já me arrependi… Jesus respondeu: “Você não só distorceu e deturpou a Santa Palavra de Deus, como também mentiu dizendo que não conhecia a verdade. Os prazeres da vida foram mais importantes para você do que a verdade. Eu o visitei e tentei fazê-lo voltar, mas você não escutava. Você seguiu o seu próprio caminho e o seu senhor foi o pecado. Você conhecia a verdade, mas não se arrependia ou se voltava para Mim. Eu estava lá o tempo todo. Esperei por você. Eu queria que você se arrependesse, mas você nunca fez isso. Agora o julgamento já foi realizado… “Você devia ter dito a verdade, e teria levado muitos à retidão com a Palavra de Deus, que diz que todos os infiéis terão parte no lago de fogo e enxofre.”

Fonte: Gospel Prime

sábado, 27 de outubro de 2012

Presidente da Sociedade Bíblica Mundial anuncia volta de Jesus entre 2018 e 2028



Teólogo afirma que pretende provocar um despertamento espiritual dos cristãos diante do cumprimento das profecias.

O doutor F. Kenton Beshore, 86, presidente da Sociedade Bíblica Mundial, anunciou, após uma vida dedicada ao estudo da Bíblia que o Arrebatamento provavelmente ocorrerá antes de 2021, e a segunda vinda de Jesus, entre 2018 e 2028.
“Há cerca de 144.000 judeus que irão voltar para o Senhor durante a Tribulação”, disse Beshore em um comunicado “Mas todos nós já vamos ter ido (após o arrebatamento)”, completou.
“Mas se nós colocarmos as escrituras judaicas nas mãos deles agora, o Espírito Santo vai mostrar a verdade na hora certa. Eles podem ficar de fora, mas depois de entendê-las, voltarão para o Senhor e ajudarão a converter bilhões e bilhões de pessoas a Jesus”.
Por isso, a Sociedade Bíblica Mundial está em campanha para publicar e distribuir cerca de 5 milhões de livretos sobre o messias para ser colocado nas mãos de judeus do mundo todo.
Seu objetivo com a divulgação desta declaração é, em meio à crise econômica, política e espiritual que vive o mundo moderno, inspirar os crentes a se prepararem para a maior oportunidade de evangelização do mundo nos últimos 2.000 anos.
Beshore começou seu ministério aos 19 anos, possui cinco doutorados em teologia e lidera a Sociedade Bíblica Mundial, uma organização cristã que já distribuiu cerca de 60 milhões de exemplares da Bíblia em mais de 65 países.
Essa organização tem como missão atender as necessidades espirituais das pessoas, “produzindo e distribuindo Bíblias impressas, Bíblias em MP3, softwares bíblicos, CD e DVDs, Escrituras judaicas, estudos bíblicos, livros, programa de rádio com alcance mundial (pela Internet), e assim por diante”.
O doutor Beshore já publicou livro sobre o assunto como “When will the Rapture Take Place” [Quando será o arrebatamento?] e “Millennium, the Apocalypse and Armageddon”. Ele diz que pretende provocar um despertamento espiritual dos cristãos diante do cumprimento dessas profecias. Ele também deseja ensinar as pessoas a estarem preparadas para os próximos eventos anunciados pela Bíblia.
Para o teólogo, o livro do Apocalipse anuncia que o arrebatamento é um evento futuro, no qual os verdadeiros seguidores de Cristo serão tirados da Terra, embora admita que existam diferentes interpretações sobre quando e como o evento se dará.
A Segunda Vinda é um momento posterior, quando Jesus Cristo retornará à Terra para cumprir as profecias sobre seu reinado. Também lembra do que é chamado de “Grande Tribulação”, descrita por ele como um período de sete anos, quando Deus punirá aqueles que permanecem na Terra, que estará nas mãos do Anticristo.
O Dr. Beshore insiste em lembrar que ninguém sabe a data exata em que Jesus vai voltar, mas que na Bíblia existem argumentos para se determinar “tempos e épocas” do cumprimento de profecias.
Por exemplo, ele lembra que as pessoas que viveram no tempo de Noé, tiveram mais de 100 anos de avisos antes do grande dilúvio. Ló e sua família foram avisados antes da destruição de Sodoma e Gomorra.
O teólogo afirma que sempre existiu controvérsia sobre anúncios do final dos tempos, mas ele acredita que seus cálculos são plausíveis.
“Ao longo da história, mestres da Bíblia envelheceram e morreram pregando sobre o arrebatamento iminente, uma palavra não encontrada na Bíblia”, ressalta Beshore. “A palavra iminente implica que o arrebatamento pode acontecer a qualquer dia. A Bíblia não ensina isso. A Bíblia ensina que certos eventos precisam ocorrer antes do arrebatamento. Esse dia não vai chegar antes de ocorrer a grande apostasia e o homem da iniquidade ser revelado”.
Para chegar à data “entre 2018 e 2028”, ele cita mais de uma dezena de versículos, mas a base do cálculo é o renascimento do Estado de Israel, em 1948.
• Beshore ressalta que cinco eventos proféticos “fundamentais” já estão ocorrendo hoje em dia: a “queda” ou apostasia da igreja.
• Aumento do conhecimento.
• Crescimento do anti-semitismo.
• Desenvolvimento da tecnologia para a “marca da besta”.
• Israel ser atacado por uma aliança de nações islâmicas com a Rússia.
Essa última previsão, descrita em Ezequiel 38 e 39, é especialmente relevante por causa da ameaça de confronto nuclear entre Israel e Irã, um forte aliado da Rússia.
“Quando essas nações se unirem contra Israel, Deus não apenas derrotará esses exércitos, mas ele mandará fogo sobre a Rússia, o Irã e seus aliados. Vejo isso como uma remoção da presença islâmica no mundo. Portanto, é um grande milagre que fará com que muitos se voltem para o Senhor”, finaliza.
Traduzido de Christian Post e Christian News Wire

Fonte: Gospel Prime

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Procuradoria quer que condenados no mensalão não saiam do país



O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, requisitou esta semana ao STF (Supremo Tribunal Federal) que determine a apreensão dos passaportes de todos os 25 condenados no julgamento do mensalão para evitar que eles deixem o país.
O pedido, que está sob segredo de Justiça, chegou ao tribunal na última quarta-feira (24) e está no gabinete do relator do processo, ministro Joaquim Barbosa.
Segundo a Folha apurou com integrantes do Supremo, Barbosa avisou os colegas sobre o fato durante o intervalo de uma das sessões e não chegou a dizer o que faria.
A expectativa de ministros ouvidos pela reportagem é que o relator decida de forma individual, determinando um prazo para que os condenados, de forma espontânea, entreguem os seus passaportes para a Polícia Federal.
Nada impede, porém, que ele submeta sua decisão aos demais colegas, em plenário.
Ao todo, 25 foram condenados pelo mensalão.
A atitude de Gurgel foi tomada após a notícia de que um dos condenados, o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, deixou o Brasil quando o julgamento já estava em curso.
Pizzolato ficou fora do país por apenas um período, alegou que estava resolvendo um problema pessoal, mas sua ausência causou apreensão no Ministério Público.
Naquela ocasião, Gurgel chegou a dizer que, mais do que pedir a apreensão dos passaportes, iria reforçar o pedido de prisão imediata, após o final do cálculo das penas --é a fase em que o julgamento está agora. Mas os ministros do Supremo já descartam essa possibilidade.
Nesta sexta-feira (26), o relator do mensalão informou, via assessoria de imprensa, que não comentaria o assunto.
A Procuradoria, o gabinete de Barbosa e a presidência do Supremo não confirmaram ou negaram a existência do pedido. (FELIPE SELIGMAN, MÁRCIO FALCÃO E NÁDIA GUERLENDA)

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Tudo provém do Senhor



Creio eu, para que não houvesse uma intimidade capaz de promover uma quebra de autoridade, somente a Deus foi dado o guardar todos os segredos que sequer ao filho, Jesus Cristo, foram revelados.
Mistérios escondidos por deus, de forma grandiosa, na simplicidade que ele escolheu para poder esconder seus segredos.
Porém, o senhor ainda te vai revelar mistérios muito profundos, pelo infinito amor que ele tem pelo filho dele que é você.
Apenas acalma teu coração e espera nele.
porque tudo provém do senhor, tanto a vida como a morte.
Tudo dele provém, e tudo por ele é ou não permitido, conforme a sua beneplácita ordenança.
Devemos lembrar sempre que só o senhor é deus.

"E os filhos de Rúben e os filhos de Gade puseram no altar o nome Ede, para que seja testemunho entre nós que o SENHOR é Deus." (Js 22:34)
"Porém ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti e apregoarei o nome do SENHOR diante de ti; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia e me compadecerei de quem me compadecer." (Êx 33:19)
Assim, nada sabemos acerca de nada, porque ao senhor cabe, e a ele tão somente, o decidir sobre tudo e sobre todos.
no entanto o senhor ainda nos adverte:

"Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto." (Is 55:6)
O nome que é sobre todo nome, não se deu sequer um nome através do qual o possamos chamar,
deu-se apenas: "eu sou"

"E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós." (Êx 3:14)
Nunca te esqueça, essa batalha não é contra a carne e o sangue e sim contra principados e potestades.
"porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais." (Ef 6:12)
"E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,
isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação." (2 Co 5:18-19)

E o mandado que tenho é o de abençoar para que vades e produzais os frutos para o reino de deus pai em nome de nosso senhor e salvador jesus cristo, amém e amém! - (igreja evangélica santo dos santos - msn: elysilmarvidal@gmail.com - fones:  41-3338-6234 - (tim) 041-41-9820-9599 - (claro)  41-9821-2381 - (vivo)  41-9109-8374 - apóstolo ely silmar vidal - mensagem 101012 - tudo provém do senhor)
Que o Espírito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irmãos, por isso contamos contigo.
Se esta mensagem te foi útil, e achas que poderá ser útil a mais alguém, ajude-nos:
(ficaremos muito gratos que, ao replicar o e-mail, seja preservada a fonte)
leia este texto completo e outros em:
http://www.elyvidal.com.br


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Rede Globo comenta protestos de evangélicos contra Salve Jorge


Para a emissora carioca o folhetim não trata sobre espiritualidade e nem faz apologia ao lesbianismo.
A Rede Globo de Televisão comentou sobre os protestos de evangélicos que armaram o boicote da novela “Salve Jorge”, tentando explicar a trama e a ligação que um dos personagens teria com São Jorge.
A resposta veio a pedido do site Vírgula LifeStyle que procurou a emissora para dar sua posição oficial em relação a tentativa de boicote que fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus e outros evangélicos tentam promover nas redes sociais.
Para os religiosos a trama venera ogum e ainda faz apologia ao lesbianismo, fatos que a emissora refuta tentando explicar o ponto de vista da autora, Glória Perez.
“A novela não fala de São Jorge, fala do mito do guerreiro, figura existente em qualquer cultura, religiosa ou não. A única coisa que aparece de São Jorge é o fato de ele ser o padroeiro da cavalaria. É por isso que o personagem de Rodrigo Lombardi é devoto dele, pois pede proteção a cada ação. Com o decorrer da novela no ar isso ficará evidente para todos os grupos”.
Os responsáveis pelo site “Exército Universal” que criou o boicote na internet disseram que a intenção era apenas alertar os fiéis da IURD sobre os males que essa novela pode trazer. “Nossa intenção não foi ‘boicotar’, nossa intenção foi alertar ao povo da IURD (Igreja Universal do Reino de Deus) e aos evangélicos sobre a novela que vai fazer referência ao santo católico, algo contrário à fé dos evangélicos”.
Outro assunto criticado pelos membros da Igreja Universal é sobre a apologia ao homossexualismo, já que a atriz Vera Fischer deu declarações dizendo que a sua personagem terá relações com outras mulheres, sem contar a presença de Thammy Gretchen que interpretará uma policial masculinizada na história.
Porém, a emissora nega que fará apologia ao lesbianismo e garante que não haverá referências a esse assunto na novela. “Não há sequer referência a lesbianismo na trama”.

Várias montagens foram feitas na tentativa de boicotar a novela da Globo

A estratégia da Rede Record para diminuir o sucesso de “Salve Jorge” que estreou nesta segunda-feira (22) foi retransmitir os capítulos da minissérie “Rei Davi” que foi um dos grandes sucessos da emissora no começo de 2012.
Fonte: Gospel Prime

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Valério pode pegar mínimo de dez anos de prisão, e Dirceu, de três; entenda como as penas são calculadas



Camila Campanerut
Do UOL, em Brasília

Depois de encerrada a última fatia do processo do mensalão, o julgamento segue para sua última etapa: a dosimetria- quando os ministros definirão quais as penas dos 25 réus condenados pelos crimes de formação de quadrilha, gestão fraudulenta de instituição financeira, corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Por exemplo, Marcos Valério pode pegar o mínimo de dez anos de prisão e José Dirceu, três anos. É o que explica o advogado criminalista  Fabio Tofic Simantob, que acompanhou a sessão desta segunda-feira (22) na redação do UOL
Crime
O que é
Pena
Formação de quadrilha (art. 288 do Código Penal)
Associação de mais de três pessoas com a finalidade de cometer crimes
de 1 a 3 anos de prisão
Corrupção ativa (art. 333 do Código Penal)
Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício
de 2 a 12 anos de prisão e multa*
Corrupção passiva (art. 317 do Código Penal)
Solicitar ou receber para si ou para outra pessoa, direta ou indiretamente, uma vantagem indevida ou aceitar promessa de tal vantagem em razão da função que exerce, ainda que fora da função ou antes de assumi-la
de 2 a 12 anos de prisão e multa*
Peculato (art. 312 do Código Penal)
Apropriação por funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio
de 2 a 12 anos de prisão
Gestão fraudulenta de instituição financeira (art.4º da Lei nº 7.492/ 1986)
Gerir fraudulentamente instituição financeira
de 3 a 12 anos, e multa
Lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei de Lavagem de Dinheiro - nº 9.613/1998)
Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal
reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa**
Evasão de divisas (art.22 Lei nº 7.492/ 1986)
Efetuar operação de câmbio não autorizada, com o fim de promover evasão de divisas do país. Incorre na mesma pena quem, a qualquer título, promove, sem autorização legal, a saída de moeda ou divisa para o exterior, ou nele mantiver depósitos não declarados à repartição federal competente
de 2 a 6 anos de prisão e multa

* A legislação prevê também o aumento em um terço da pena no caso do réu ter atrasado ou deixado de praticar algum ato de ofício em consequência da vantagem ou promessa de vantagem e ainda se ele fez alguma ação que infringiu o dever funcional. Assim, "se o funcionário (público) pratica, deixa de praticar, ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem" tem pena de 3 meses a 1 ano e multa
** A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos nesta lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa. A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.
Entre os condenados estão ainda os membros da cúpula do PT (Partido dos Trabalhadores) José Genoino e Delúbio Soares, dirigentes do Banco Rural, o deputado João Paulo Cunha e o ex-deputado Roberto Jefferson.
No entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal), houve pagamento de propina a parlamentares e pessoas ligadas a partidos aliados do governo em troca de apoio político. O pagamento era indicado pelo comando do PT e colocado em prática pelo publicitário Marcos Valério, seus ex-sócios e funcionárias, com o apoio estratégico de dirigentes dos bancos Rural.
Denunciado em 2005 pelo então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), o mensalão foi o maior escândalo do governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006 e 2007-2010).
Ordem dos votos
Independentemente da forma escolhida pelo relator para apresentar as penas, a fala sobre cada réu é individualizada. Joaquim Barbosa deve ler seu voto sobre todos os crimes cometidos pelo réu, e então irá declara a pena e multa que definiu.
Para racionalizar esta etapa, os ministros devem seguir o relator ou revisor e apenas acrescentar suas sugestões até que se chegue a um consenso.
“Dosimetria é uma coisa muito simples, é o critério trifásico (...). O tempo depende do grau de convencimento do relator e do revisor”, avaliou o ministro-revisor, Ricardo Lewandowski.
“Meu voto será rápido porque os fatos já estão todos delineados. Agora resta saber se há um vínculo, um elo subjetivo entre os réus ou não para cometer crimes”, completou Lewandowski, que tem tomado, ao longo do julgamento, praticamente o mesmo tempo que o ministro-relator Joaquim Barbosa para proferir seu voto.
Os ministros devem decidir ainda se os magistrados que inocentaram o réu votam pela pena.
Penas
Para fixar a pena, cada ministro terá de se atentar a uma lista de itens como: culpabilidade, antecedentes criminais, conduta social, personalidade dos réus, motivos, circunstâncias do crime e comportamento. Vale lembrar que penas de até dois anos já prescreveram.
Somado a isso, a elaboração da pena passa por três fases: o ministro define a “pena-base”; depois analisa as circunstâncias agravantes e as atenuantes e, então, determina, o que se chama de “pena em concreto”.  
O artigo 68 do Código Penal destaca que “no concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte especial, pode o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua”.
Atenuantes da pena podem ser, por exemplo: o desconhecimento do réu sobre a lei e o fato de ele ter confessado a autoria do crime, espontaneamente, perante a autoridade, entre outros. 
Já os agravantes variam caso o réu tenha organizado a cooperação no crime; determinado que outras pessoas participem, entre outros aspectos.
Há ainda a análise detalhada de quantas vezes o crime foi cometido além da soma deste com os outros crimes diferentes cometidos pela mesma pessoa.
Em cada caso, o ministro definirá se houve concurso material -quando a pessoa é condenada a mais de um crime (o mesmo ou não)-, o que gera mais de um resultado e as penas aplicadas são somadas) ou crime continuado -quando uma pessoa, por meio de uma ação, pratica dois ou mais crimes relacionados, sendo que um é a continuação do outro. Nesse caso, aplica-se a pena de um dos crimes, se forem iguais, ou a do  mais grave, com aumento de um 1/6 a 2/3 da pena.
Para a definição das penas, os juízes devem seguir o que estipula a legislação, no caso, o código penal (Lei nº 2.848/1940); a lei de lavagem de dinheiro (Lei nº 9.613/1998) e a lei “do colarinho branco” (da Lei nº 7.492/ 1986).
Antes da discussão sobre as penas, os ministros precisam discutir, primeiro, algumas polêmicas que permearam as discussões durante os cerca de três meses de julgamento.
A principal delas se refere ao procedimento no caso do empate, fato que ocorreu por seis vezes. Há quem defenda que: “em caso de dúvida, o decisão é em favor do réu” e também há os que, pelo fato da corte estar com número par, de 10 ministros, prefiram o voto de desempate, “de qualidade” ou de minerva, como é chamado. O voto de qualidade é proferido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal.

CLIQUE NA IMAGEM E VEJA COMO CADA MINISTRO JÁ VOTOU NO MENSALÃO

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Ainda com relação ao empate, os ministros deverão decidir se aqueles magistrados que votaram pela absolvição poderão participar da definição da pena ou não. 
“Quem ficou vencido não palpita na dosimetria. Foi o que foi decidido no plenário. Eu até fiquei vencido nisso. Tem que se construir uma solução antes porque senão vira uma operação matemática. Pode chegar a bom termo, a um consenso. O colegiado é mais inteligente que as individualidades”, destacou o ministro Gilmar Mendes, que se posicionou pela agilidade na conclusão do julgamento.
Defesa e acusação indicam parâmetros para penas
Tanto os advogados dos réus quanto o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel – autor da acusação – entregaram antes da dosimetria memorias aos ministros da Suprema Corte.
No documento, os defensores destacaram questões adicionais como atenuantes, como explica advogado de José Genoino, ex-presidente do PT, Luiz Fernando Pacheco.
“Na dosimetria, o juiz tem que avaliar em primeiro lugar o passado da pessoa, se tem antecedentes. O Genoino tem ótimos antecedentes. Ele é primário, ele foi preso e processado no regime militar. É uma pessoa com uma trajetória de vida honesta e trabalhadora, sempre a serviço de um projeto político para o país”, afirmou Pacheco sobre itens que abordou no documento.
No caso do procurador-geral, o enfoque é outro. “O importante é que a dosimetria é uma atividade do juiz, uma atividade do Supremo Tribunal Federal. E o Ministério Público e, da mesma forma a defesa, não sugere penas. A gente pode, apenas, sugerir alguns parâmetros a serem observados”, afirmou Gurgel.