Radio Evangélica

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Bancada federal paraibana vai criar plano de ações integradas de combate à seca

Essa é uma manchete do site portal correio.
Mas não consigo entender uma coisa: O povo nordestino com sede, as obras de transposição do Rio São Francisco paradas. A mídia constantemente fala sobre a obra, mas não vemos nenhuma providência ser tomada por parte do Governo Federal para acelerar o ritmo da obra.
Mas para a Copa do Mundo tem dinheiro. Estádios e mais estádios com obras superfaturadas. Querendo passar para os turistas internacionais uma imagem boa do País. Fazem a velha maquiagem.
É necessário à bancada federal paraibana intervir para perfuração de poços artesianos, construção de açudes e ampliação de açudes já existentes para que o Governo Federal possa ver que o povo está precisando de água.
E o mais interessante é que o Nordeste foi onde ela teve uma boa quantidade de votos, pois é onde está concentrada a massa que sobrevive com o Bolsa Família e acreditam que se o Governo do PT perder a eleição o programa vai acabar.
Vamos esperar para 2014 e que o povo realmente saiba votar.


Joabson João

Treinamento dos leituristas

A CAGEPA (Companhia de Água e Esgoto da Paraíba) junto com a procenge promoveu o treinamento dos leituristas dia 30/10/2013 na regional Marés para aqueles que trabalham em João Pessoa e em Guarabira.
Como toda novidade muitos gostaram, mas também surgiram muitas críticas e dúvidas.
O leiturista João da Silva Paulino falou sobre os novos equipamentos:
Os Novos equipamentos que são impressora e coletor são, inovadores: A impressora é mais compacta e mais leve, o coletor é um celular da Sansung, com um software semelhante ao utilizado no coletor antigo. Porém a principio o teclado fixo analógico foi substituído por um teclado virtual que por seu tamanho reduzido, dificulta a digitação, pois, trata-se de um teclado que precisa ser acionado a cada leitura. No treinamento como já era esperado surgiu muitas dúvidas e com certeza este software utilizado terá que se adequar ao trabalho em campo. Nada virtual.
 O melhor será um coletor de tamanho reduzido, similar ao atual e com o mesmo Soft, que utilizaria à nova e compacta impressora, eliminando o celular que pode se tornar um problema para a leitura e principalmente para o leiturista.

Joabson João

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

"SOLA SCRIPTURA"

Aproveitando que o aniversário da Reforma está aí (31 de outubro de 1517), seria bom lembrar um dos seus pilares, o conceito de Sola Scriptura, “Somente a Escritura”.

Se quisermos achar um evento que sirva como marco histórico para a origem do conceito, a resposta de Lutero na Dieta de Worms (1521) imediatamente vem à mente. Ao ser perguntado, pela segunda vez, se iria se retratar de suas posições expressas nas 95 teses, ele respondeu: “A menos que eu seja convencido pelas Escrituras e pela razão pura e já que não aceito a autoridade do papa e dos concílios, pois eles se contradizem mutuamente, minha consciência é cativa da Palavra de Deus. Eu não posso e não vou me retratar de nada, pois não é seguro nem certo ir contra a consciência. Deus me ajude. Amém.”

Em outras palavras, Lutero declarou que só aceitaria o que pudesse ser provado pelas Escrituras: “Sola Scriptura”. Aceitando somente a Escritura, Lutero deduziu que a salvação era somente pela graça (sola gratia), somente pela fé (sola fide) na pessoa e obra de Cristo (solus Christus), redundando em glória somente a Deus (soli Deo gloria), divergindo, assim, do que era ensinado na sua época e que era baseado na tradição, bulas e declarações de concílios. Como a venda de indulgências, por exemplo. Em outras palavras, o conceito de sola Scriptura é fundamental para o edifício da teologia da Reforma.

Mas, esclareçamos. Como cristão reformado, quando eu uso a expressão Sola Scriptura não estou negando que a Palavra de Deus, a princípio, foi transmitida oralmente, antes de ser escriturada. Também não estou negando que Deus se revelou à humanidade na natureza, por meio das coisas criadas (revelação geral, embora não salvífica) e nem estou reduzindo a atividade do Espírito Santo nos crentes ao momento de leitura da Bíblia. Nem nego a necessidade de pastores, mestres e evangelistas. Eu também não estou dizendo que a Bíblia é sempre clara em todas as suas partes e menos ainda que ela é exaustiva.

Quando os cristãos reformados declaram “Sola Scriptura!” eles estão dizendo fundamentalmente que a palavra que Deus falou através dos séculos através de pessoas que ele escolheu e inspirou, na qual Ele se revelou e revelou sua vontade para seu povo, se encontra agora somente nas Escrituras Sagradas, e em nenhum outro lugar. Esta revelação escrita é suficientemente clara em matérias pertinentes à salvação e santificação do povo de Deus e suficiente para que se conheça a Deus e a sua vontade

Em outras palavras, Sola Scriptura significa que a única regra de fé e prática para os cristãos são as Escrituras Sagradas do Antigo e do Novo Testamento, pela simples razão de que elas, e somente elas, são inspiradas por Deus. A tradição oral, os pronunciamentos dos concílios e líderes religiosos e as opiniões de teólogos não são. Eles podem ser úteis em nossa compreensão das Escrituras e das origens do Cristianismo, bem como nas aplicações de seus princípios às questões de nossos dias, quando não contradizem as Escrituras. Contudo, nenhum deles é a base e o fundamento para minha fé e as minhas práticas. Assim, eu não tenho nenhum problema em aceitar uma tradição oral desde que se possa demonstrar que ela tem origem no ensino dos apóstolos. Da mesma forma, aceito os ensinos dos Pais da Igreja que comprovadamente estão de acordo com os escritos do Novo Testamento.

Da mesma maneira, “revelações” e “profecias” que pretendem adicionar alguma coisa à Escritura, ou que a contradizem, são, como disse Jeremias, meros sonhos e ilusões de profetas que não têm o Espírito de Deus (Jer 23:9-40), pois “o testemunho de Jesus é o espírito da profecia” (Ap 19.10).

É claro que não vamos encontrar o slogan Sola Scriptura na Bíblia, pelo menos não como uma frase ou declaração. Mas existem evidências claras o suficiente para aceitarmos que, ao dizer que sua consciência estava cativa somente à palavra de Deus, Lutero estava expressando um princípio amplamente exposto nas Escrituras. Para quem quiser depois consulta-los, acredito que os textos abaixo deixam claro que já há nas próprias Escrituras uma compreensão de que elas são inspiradas por Deus e que nelas Deus fala de maneira autoritativa e suficiente para seu povo:

Jo 5.24; Jo 20.30-31; 2Pe 1.20-21; 2Tm 3.14-17; 1Co 14.37-38; 1Ts 4.8; 2Ts 3.14; 2Pe 3.15-16; Sl 19.7-9; Is 8.19-20; Jo 10.35; Rm 15.4; Hb 4.12; Ap. 22.18-19.

Há outras, mas estas bastam para mostrar que: (1) há uma clara consciência do conceito de Escritura como sendo o meio pelo qual Deus fala; (2) as Escrituras são consideradas, portanto, como a autoridade final nas coisas concernentes a Deus e nossa relação com ele e com os outros; (3) que nenhuma outra fonte de autoridade pode ser colocada ao lado das Escrituras.

É em passagens assim que os cristãos reformados se baseiam para dizer que é somente nas Escrituras que Deus nos fala de maneira autoritativa e final. E portanto, nossa consciência está cativa somente a elas. Enfim, Sola Scriptura.


Augustus Nicodemus Lopes

terça-feira, 29 de outubro de 2013

E disse-lhes: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. (Marcos 16:15)


Essa é a essência do cristianismo: “pregar o evangelho”.
E infelizmente vemos muitos líderes religiosos pregando o que o povo quer ouvir, criando doutrinas internas, comercializando a Palavra de Deus, entre outros absurdos.
Vejo muitos líderes religiosos e até mesmo membros de suas denominações fazendo comparações com outras denominações se considerando superiores porque igreja tal libera isso ou aquilo. Com essas comparações fazem até julgamentos onde falam que só igreja com a placa a qual eles defendem é a única que leva o evangelho a serio. Do outro lado para se defenderem os membros das denominações atacadas falam que é puro fanatismo religioso.
Não sei para que tanta divisão no meio do povo cristão. Esqueceram a essência do evangelho puro, santo e verdadeiro. E estão perdendo o foco que é pregar a Palavra.
Um verdadeiro cristão não deve ser identificado pelos seus costumes nem pelo seu modo de vestir. Um verdadeiro cristão deve ser identificado sim pelo seu testemunho, pela sua vida em santidade. E a prática da pregação do evangelho de Cristo.

Joabson João

Um ano antes das eleições, política econômica está no centro do palanque...


Discussões de temas como juros, câmbio e inflação chegaram ao debate político mais cedo que em eleições anteriores, com os pré-candidatos tentando convencer o mercado de que têm a solução para a retomada do crescimento econômico sustentado  

Débora Bergamasco e João Villaverde - O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - Um ano antes das eleições presidenciais, a economia já subiu no palanque e virou o terreno de disputa entre o governo Dilma Rousseff e a oposição. Na busca por empresários e por apoio do mercado, cada pré-candidato vem tentando de todas as formas convencer que os tempos de crescimento econômico vão voltar em 2015.
No governo, os sinais são de que a "era Dilma II" começará sem o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e terá um aprofundamento da estratégia de redução das taxas de juros e desvalorização cambial. Os tucanos, por outro lado, defendem uma forte abertura comercial, o fim das desonerações tributárias a setores específicos, como o atual governo vem fazendo, e o retorno de uma visão mais liberal na economia.
Já o grupo em torno de Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva busca se chancelar como alternativa de política econômica. Para isso, aponta para a recuperação do "tripé macroeconômico clássico" (superávit primário, meta de inflação e câmbio flutuante) e desenvolvimento sustentável.
Segundo Campos afirmou ao Estado, as propostas econômicas serão devidamente explicadas em um documento que será editado pelo PSB e por militantes da Rede recém-filiados aos socialistas. "Há uma crise de expectativa em relação ao atual governo", diagnosticou ele (leia mais na página B3).
Além disso, o grupo de Marina conta com economistas desenvolvimentistas, descontentes com a gestão Dilma, como Paulo Sandroni, da FGV-SP, e liberais antes ligados ao PSDB, como André Lara Resende (um dos formuladores do Plano Real) e Eduardo Giannetti da Fonseca.
Um dos principais conselheiros de Lula e também da presidente Dilma, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo avisa: "A questão realmente importante agora é saber como será o cenário para os investimentos a partir de 2015. Os empresários, que são os que contratam trabalhadores e investem em tecnologia, produção e serviços, querem saber quem pode assegurar que haverá terreno para se investir fortemente, e isso fará o crescimento deslanchar."
Crescimento. Ao Estado, o presidente nacional do PSDB, senador e virtual candidato Aécio Neves (MG), afirmou que uma mudança na condução da economia, que faça o ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) voltar para um patamar de 4% ou mais, só ocorrerá com a volta dos tucanos ao poder federal.
"Uma vitória do PSDB sinaliza o encerramento de um ciclo de pouca capacidade gerencial, de privilégios setoriais e de uma economia extremamente fechada e ancorada nos bancos públicos; será a mudança para uma coisa diferente, nova", disse Aécio, que esteve em Nova York para encontro com investidores estrangeiros, há duas semanas, e voltou animado: "Todos querem mudança", disse.
O candidato presidencial tucano da última eleição, José Serra (SP), por sua vez, criticou os últimos leilões realizados pelo governo Dilma, que fez das concessões de empreendimentos e obras de infraestrutura ao setor privado sua principal estratégia para recuperar o crescimento econômico.
"O governo interfere ao máximo nas licitações que propõe", afirmou Serra, segundo quem "não dá para interferir na taxa de retorno do empresário; o que se deve fazer é fixar parâmetros e condições mínimas, e então leiloar", disse.


domingo, 27 de outubro de 2013

A moral do Brasil


 Escrito por Olavo de Carvalho | 18 Outubro 2013
 Artigos - Cultura

 kohlbergSe você quer entender e não tem medo de perceber em que tipo de ambiente mental está metido nesse nosso Brasil, nada melhor do que estudar um pouco a Teoria do Desenvolvimento Moral de Lawrence Kohlberg. Enunciada pela primeira vez em 1958 e depois muito aperfeiçoada, ela mede o grau de consciência moral dos indivíduos conforme os valores que motivam as suas ações, numa escala que vai do simples reflexo de autopreservação natural até o sacrifício do ego ao primado dos valores universais.

 Kohlberg, que foi professor de psicologia na Faculdade de Educação em Harvard, desenvolveu alguns testes para avaliar o desenvolvimento moral, mas os críticos responderam que isso só media a interpretação que os indivíduos testados faziam de si mesmos, não a sua motivação efetiva nas situações reais. Essa dificuldade pode ser neutralizada se em vez de testes tomarmos como ponto de partida as condutas reais, discernindo, por exclusão, as motivações que as determinaram.

 Os graus admitidos por Kohlberg são seis. No mais baixo e primitivo, em que a conduta humana faz fronteira com a dos animais, a motivação principal das ações é o medo do castigo. É o estágio da “Obediência e Punição”. No segundo (“Individualismo e Intercâmbio”), o indivíduo busca conscientemente a via mais eficaz para satisfazer a seus próprios interesses e entende que às vezes a reciprocidade e a troca são vantajosas. No terceiro (“Relações Interpessoais”), os interesses imediatos cedem lugar ao desejo de captar simpatia, de ser aceito num grupo, de sentir que tem “amigos” e distinguir-se dos estranhos, dos concorrentes e inimigos. No quarto (“Manutenção da Ordem”), o indivíduo percebe que há uma ordem social acima dos grupos e empenha-se em obedecer as leis, em cumprir suas obrigações. No quinto (“Contrato Social e Direitos Individuais”), ele se torna sensível à diversidade de opiniões e entende a ordem social já não como um imperativo mecânico, mas como um acordo complexo necessário à convivência pacífica entre os divergentes, No sexto e último (“Princípios Universais”), ele busca orientar sua conduta por valores universais, mesmo quando estes entram em conflito com os seus interesses pessoais, com a vontade dos vários grupos ou com a ordem social presente.

 Essas seis motivações refletem três níveis de moralidade: os dois primeiros expressam a “moralidade pré-convencional”; os dois intermediários a “moralidade convencional”, os dois últimos a “moralidade pós-convencional”.

 Se não atentamos para os discursos, mas para as escolhas reais que as pessoas fazem na vida, não é preciso observar muito para notar que os indivíduos que nos governam, bem como os seus porta-vozes na mídia e nas universidades, não passam do terceiro estágio, o mais baixo da moralidade convencional, em que a identidade, a coesão e a solidariedade interna do grupo prevalecem sobre a ordem social, as leis, os direitos dos adversários e quaisquer valores universais que se possa conceber (e que desde esse nível de consciência são mesmo inconcebíveis, embora nada impeça que sua linguagem seja macaqueada como camuflagem dos desejos do grupo).

 Duas condutas típicas atestam-no acima de qualquer dúvida possível. De um lado, a mobilização instantânea e geral em favor dos condenados do Mensalão. O instinto de autodefesa grupal predominou aí de maneira tão ostensiva e tão pública sobre as exigências da lei e da ordem, que até pessoas identificadas ideologicamente ao partido governante se sentiram escandalizadas diante dessa conduta.

 De outro lado, não havendo nenhum movimento político “de direita” que se oponha ao grupo dominante, este dirige seus ataques contra meros indivíduos e movimentos de opinião sem a menor expressão política, fingindo e depois até sentindo ver neles uma ameaça eleitoral ou o perigo de um golpe de Estado. Aí o instinto de autodefesa grupal assume as dimensões de uma fantasia persecutória que se traduz na necessidade de calar por todos os meios qualquer voz divergente, por mais débil e apolítica que seja.

 Também não é preciso nenhum estudo especial para mostrar que essa conduta, normal na adolescência, quando a solidariedade do grupo é uma etapa indispensável na consolidação da identidade pessoal, não é de maneira alguma aceitável em cidadãos adultos investidos de prestígio, autoridade e poder de mando. Aí ela passa a caracterizar precisamente a associação mafiosa, a solidariedade no crime.

 É evidente que, numa sociedade onde essa é a mentalidade do grupo dominante, os níveis superiores de consciência moral (pós-convencionais) se tornam cada vez mais abstratos e inapreensíveis, de modo que o máximo de moralidade que se concebe é o quarto grau, o apego à lei e à ordem. Os indivíduos cuja conduta evidencia essa motivação tornam-se então emblemas do que de mais alto e sublime uma sociedade moralmente degradada pode imaginar, e são quase beatificados. O ministro Joaquim Barbosa é o exemplo mais típico.

 Os dois graus superiores da escala são exemplificados por um número tão reduzido de pessoas, que já não têm nenhuma presença ou ação na sociedade e passam a existir apenas em versão caricatural, como fornecedores de chavões para legitimar e embelezar as condutas mais baixas. A autopreservação paranóica do grupo dominante envolve-se com freqüência na linguagem dos “direitos humanos” (quinto grau), e qualquer imbecil que tenha lido a Bíblia já sai usando a Palavra de Deus (sexto grau) como porrete para atemorizar os estranhos e impor a hegemonia do grupo “fiel” sobre os “infiéis” e “hereges”.

 Isso, e nada mais que isso, é a moralidade nacional. - (Publicado no Diário do Comércio)
http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/14610-a-moral-do-brasil.html

sábado, 26 de outubro de 2013

REPRIMIR O DESEJO SEXUAL FAZ MAL?

Sempre recebo comentários de alguns leitores de que a abstinência sexual defendida por mim e outros escritores e pastores provoca nos jovens evangélicos traumas e neuroses. Ou seja, passar a adolescência e a mocidade sem ter relações sexuais faz com que os evangélicos fiquem traumatizados, perturbados mental e espiritualmente, reprimidos e recalcados.

Esse raciocínio tem sua origem mais recente nas idéias do famoso Sigmund Freud. Para ele, o sexo era o fator dominante na etiologia das neuroses e o desejo sexual era a motivação quase que exclusiva para o comportamento das pessoas. No início, Freud falava que o ser humano, até biologicamente (todos os seres vivos, no final), viveria sua existência na tensão entre dois princípios, ou instintos, primordiais: o princípio do prazer (instintivo e ligado ao id, às vezes relacionado como a libido) e o princípio da realidade (a limitação do prazer para tornar a vida possível, princípio ligado mais ao amadurecimento e, às vezes, ao superego). Mais tarde (na publicação de Além do Princípio do Prazer, 1920), ele passou a falar em outros dois princípios mais amplos, o princípio de vida e o princípio de morte, os quais ele denominou eros e tanatos, como os dois princípios que geram a tensão que move o ego. De qualquer modo, tanto o princípio do prazer quanto eros (princípio de vida) eram, para Freud, princípios instintivos, ligados à preservação da vida e da espécie, e sempre conectados ao apetite sexual (ver Os Instintos e Suas Vicissitudes, 1915).

Nem as crianças estariam livres desse apetite sexual instintivo – elas desejavam sexualmente seus pais. Freud apelou aqui para o complexo de Édipo, em que o filho deseja sexualmente a mãe e o complexo de Eletra, a inveja que a menina tem do pênis do menino. Naturalmente, quando esses desejos sexuais eram interrompidos, resistidos, negados, o resultado eram as neuroses, os traumas. As obras mais conhecidas onde ele sustenta seus argumentos são Sobre as Teorias Sexuais das Crianças (1908) e Uma criança é espancada - uma contribuição ao estudo da origem das perversões sexuais (1919), onde ele defende o surgimento das neuroses como resultado da repressão do desejo sexual.

Em que pese a importância de Freud, seu modelo e suas idéias têm sido largamente criticados e rejeitados por muitos estudiosos competentes. Todavia, algumas de suas idéias – como essa de que a repressão sexual é a causa de todas as neuroses e distúrbios – acabou se popularizando e é repetida por muitos que nunca realmente se preocuparam em examinar o assunto mais de perto.

Vou dizer por que considero esse argumento apenas como mais uma desculpa dos que procuram se justificar diante de Deus, da igreja e de si mesmos pelo fato de terem relações sexuais antes e fora do casamento. Ou pelo menos, por defenderem essa idéia.

1. Esse argumento parte do princípio que os evangélicos conservadores são contra o sexo. Contudo, essa idéia é uma representação falsa da visão cristã conservadora sobre o assunto. Nós não somos contra o sexo em si. Somos contra o sexo fora do casamento, pois entendemos que as relações sexuais devem ser desfrutadas somente por pessoas legitimamente casadas (ah, sim, cremos no casamento também). Foi o próprio Deus que nos criou sexuados. E ele criou o sexo não somente para a procriação, mas como meio de comunhão, comunicação e prazer entre marido e mulher. Há muitas passagens na Bíblia que se referem às relações sexuais entre marido e mulher como sendo fonte de prazer e alegria. O livro de Cantares trata abertamente desse ponto. Em Provérbios encontramos passagens como essa:

Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias (Pv 5.18-19).

Não, não acredito que o sexo é somente para a procriação. Não, não sou contra planejamento familiar e o uso de meios preventivos da gravidez, desde que não sejam abortivos. Sim, o sexo é uma bênção, desde que usado dentro dos limites colocados pelo Criador.

2. Esse argumento, no fundo, acaba colocando a culpa em Deus, na Bíblia e na Igreja de serem uma fábrica de neuróticos reprimidos. Sim, pois a Bíblia ensina claramente a abstinência, a pureza sexual e a virgindade para os que não são casados, conforme argumentei no post Carta a Um Jovem Evangélico que Faz Sexo com a Namorada. Se a abstinência sexual antes do casamento traz transtornos mentais e emocionais, então, de acordo com os libertinos, deveríamos considerar esses ensinamentos da Bíblia como radicais, antiquados e inadequados. E, portanto, como meras idéias humanas de pessoas que viveram numa época pré-Freud – e como tais, devem ser rejeitadas e descartadas como palavra de homem e não Palavra de Deus. Ao fim, a contenção dos libertinos é mesmo contra a Bíblia e contra Deus.

3. Bom, para esse argumento ser verdadeiro, teríamos de verificá-lo estatisticamente, na prática. Pesquisa alguma vai mostrar que existe uma relação direta de causa e efeito entre abstinência antes do casamento e distúrbios mentais, neuroses e coisas afins. Da mesma forma que pesquisa alguma vai mostrar que os jovens que praticam sexo livre antes do casamento são equilibrados, sensatos, sábios e inteligentes. Pode ser que até se prove o contrário. Os tarados, estupradores e maníacos sexuais não serão encontrados no grupo dos virgens e abstinentes.Talvez fosse interessante mencionar nesse contexto o estudo conduzido na Universidade de Minessota por Ann Meir. De acordo com as pesquisas, o sexo estava associado a auto-estima baixa e depressão em garotas que iniciaram as relações sexuais (idade média de início 15-17 anos) sem relacionamento afetivo ou romântico.

4. A coisa toda é muito estranha. Funciona mais ou menos assim. Os libertinos tendem a considerar todo distúrbio que encontram como resultado de repressão dos desejos sexuais. Mas eles fazem isso não porque têm estatísticas, experiências ou históricos que provam tal teoria – mas porque Freud explica. Em vez de considerarem que esses distúrbios podem ter outras causas, seguem sem questionar a tese de Freud que tudo é sexo, desde o menininho de um ano chupando dedo até o complexo de Édipo.

O próprio Freud, na fase mais amadurecida de sua carreira, se questiona na obra Além do Princípio do Prazer (1920):

A essência de nossa investigação até agora foi o traçado de uma distinção nítida entre os “instintos do ego” e os instintos sexuais, e a visão de que os primeiros exercem pressão no sentido da morte e os últimos no sentido de um prolongamento da vida. Contudo, essa conclusão está fadada a ser insatisfatória sob muitos aspectos, mesmo para nós.

5. Embora a decisão de preservar-se para o casamento vá provocar lutas e conflitos internos no coração e mente dos jovens evangélicos, esses conflitos nada mais são que a luta normal que todo cristão verdadeiro enfrenta para viver uma vida reta e santa diante de Deus, mortificando o pecado e se revestindo diariamente de Cristo (Romanos 3; Colossenses 3; Efésios 4—5). Fugir das paixões da mocidade foi o mandamento de Paulo ao jovem Timóteo (2Timóteo 2:22). Essa luta contra a nossa natureza carnal não provoca traumas, neuroses, recalques e distúrbios. Ao contrário, nos ensina paciência, perseverança, a amar a pureza, a apreciar as virtudes e o que significa tomar diariamente a cruz, como Jesus nos mandou (Lucas 9:23). Os que não querem tomar o caminho da cruz, entram pela porta larga e vivem para satisfazer seus desejos e instintos.

Por esses motivos acima e por outros que poderiam ser acrescentados considero esse argumento – de que a abstenção das relações sexuais antes do casamento provoca complexos, neuroses, recalques – como nada mais que uma desculpa para aqueles que querem viver na fornicação. Não existe realmente substância e fundamento para essa idéia, a não ser o desejo de justificar-se ou desculpar-se diante de uma consciência culpada, da opinião contrária de outros ou dos ensinamentos da Escritura.

Os interessados em estudar mais esse assunto poderão aproveitar bastante o livro Sexo Não é problema – Lascívia, Sim – de Joshua Harris, pela Editora Cultura Cristã.


Augustus Nicodemus Lopes

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Governo com duas conversas



Todos nós sabemos que o Governo de FHC foi marcado por inúmeras privatizações. Isso durante as corridas eleitorais foi fruto de críticas pelos adversários do PT. Mas o Governo do PT não tem muita moral para criticar privatizações. Pois esse Leilão do Campo Libra é bem suspeito, pois a empresa que venceu o leilão arrematou com um lance só e mínimo.
Agora vamos esperar a campanha eleitoral e as trocas de acusações nos debates. Pois se o candidato do PT a presidência falar sobre as privatizações do PSDB o candidato do PSDB vai argumentar que nas privatizações não eram de um único lance.
Ainda tem outra questão das empresas públicas como podemos citar como exemplo da Empresa de Correio e Telégrafos que está deixando muito a desejar em seus serviços para com a população, pois a empresa está cada vez mais sucateada.
Outro exemplo também é a própria Petrobras uma empresa com o porte que ela tem e o governo a deixa chegar à situação que está. Pois é a empresa com mais dívidas no mundo. Veja em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,petrobras-e-a--empresa-com-mais--dividas-no-mundo-,1087347,0.htm
Quero ver nos debates presidenciais qual será o argumento do candidato do PT em relação a esses acontecimentos.
Quando foi falado sobre mensalão Lula “não sabia de nada”. E agora qual será o argumento?


Joabson João

União Europeia rejeita aborto como parte dos Direitos Humanos


Grupos cristãos comemoram a decisão

A União Europeia vinha discutindo uma resolução que teria declarado o aborto como um “direito humano”, o que na prática faria todos os países membros legalizarem a prática.
O Parlamento Europeu decidiu nesta terça (22) rejeitar a proposta conhecida como “Relatório Estrela de Saúde Sexual Reprodutiva e Direitos”. O assunto passará pela Comissão da Igualdade e dos Direitos da Mulher, para um estudo mais aprofundado.
O assunto gerou muito debate este ano entre lobistas de grupos cristãos e organizações “pró-vida”. Foram 351 votos de parlamentares a favor e 319 contrários, além de 18 abstenções.
Anthony Ozimic, da Sociedade Para Proteção das Crianças Não Nascidas, conta que foi feita uma grande pressão e apresentada pesquisas mostrando “que o lobby pró-aborto não tem tanta força, mesmo na cultura de morte que é tão forte hoje na Europa”.
Sophia Kuby, chefe da ONG Monitor da Dignidade Europeia disse após a votação que “A devolução à comissão dará tempo para investigar os inúmeros pontos problemáticos deste relatório, especialmente o fato de que foi orquestrado pela organização International Planned Parenthood”.
Nos EUA, a Planned Parenthood vive um conflito constantemente com grupos cristãos conservadores. O nome do relatório é por causa de sua autora, a deputada socialista Edite Estrela, de Portugal. Ela é uma espécie de Marta Suplicy europeia, e sua ideia era o reconhecimento do aborto como direito e recomendava a prestação de serviços de aborto de “alta qualidade” por todos os sistemas nacionais dos membros da União Europeia.
Ela também defendia a reeducação dos profissionais de saúde quanto ao assunto, o acesso à reprodução artificial por mulheres solteiras e lésbicas e uma educação sexual das crianças compulsória e “livre de tabus”, que ensinasse uma imagem “positiva” dos homossexuais e transexuais.
Opositores do relatório apontaram constantemente que não há um consenso internacional sobre a alegação de que o aborto seja um “direito humano”. Segundo a Federação Europeia das Associações Católicas Familiares, o programa de educação sexual também defendia a inclusão do ensino nas escolas sobre “masturbação na primeira infância”, para crianças de 0 a 4 anos. Segundo a Federação, as famílias cristãs estavam profundamente chocadas.
Roberta Metsola, uma deputada que representa Malta afirmo que o relatório “não foi o primeiro do tipo”, e outros similares devem surgir dentro de pouco tempo. Com informações Life Site News.


Fonte: Gospel Prome

terça-feira, 22 de outubro de 2013

38 Generais em um Alerta

Postado por um militar aposentado,

“Povo brasileiro, não votem no PT, são 38 Generais que se negam a se subordinar ao Ministério da Defesa, e em caso de ser eleito qualquer que seja o candidato petista, não chegará sequer a comemorar a vitória, não aceitamos e nem correremos o risco de que o Brasil adote um sistema de governo Bolivariano”.

Alertam ainda para que o povo retome nas mãos o direito e o dever democrático agindo contra o STF, mensaleiros e o Planalto.

Pode não parecer nada 38 pessoas, mas são 38 generais que comandam as Forças Armadas e que segundo o post vão agir em caso de reeleição ou eleição de qualquer que seja o candidato petista.

Caso o povo não se manifeste e acabe com as falcatruas, no Executivo e no Judiciário eles entrarão em ação. Destituirão Presidente e Ministros do STF assim como efetuarão as prisões de todos os ladrões do erário público que continuam impunes e não condenados e presos como manda a lei.

Obs: Onde estava esse post, fui o único a votar, ler e comentar, a menos que esteja postado em outros lugares além de onde vi, quem postou foi um militar aposentado e o post ficou no ar por exatamente uma semana, após isso foi deletado.

Estou repassando a mensagem e tudo que falei acima estava nesse post, nada adicionei.

Aurélio

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Animal também tem sentimentos


                Não faço parte de nenhum órgão de proteção aos animais, mas gostaria de saber o que passa na cabeça de algumas pessoas que criam animais.
Sempre vejo pessoas que criam animais e tem certo amor pelo mesmo. Cuidam do dele e muitos tratam como um membro da família leva no veterinário constantemente.
Mas em compensação gostaria de saber o que passa na cabeça de algumas pessoas que tratam os animais como objetos. Brincam com ele o quanto podem, mas quando os mesmos adoecem simplesmente jogam fora, em um terreno baldio, em um mercado público, etc. E com isso procuram outro animal para criar e no futuro fazem a mesma coisa.
Será que se um parente dessa pessoa adoecer ela vai ter a coragem de fazer isso com o parente? E se essa pessoa ficasse doente será que acharia bom ser jogada fora pelos seus entes queridos?


Joabson João 

domingo, 20 de outubro de 2013

Punição por ler a bíblia na Arábia Saudita -

Trituração de dedos, amputação de pés ou mãos, chicoteadas e até a morte por pessoas que leem a bíblia na Arábia Saudita



As punições a quem for pego com a bíblia sagrada na mão são. aputação de dedos, pês, chicoteadas e a trituração da mão conforme imagem acima. São cerca de 2500 pessoas punidas por não seguirem essa lei.
Na Arábia Saudita a maior parte da população seguem a religião islamica e todos que não seguem essa religião corre o risco de ser castigado, isso é lei lá na Arábia Saudita.

A única forma que os cristãos fazem para ler a bíblia por lá é de forma totalmente secreta, para que nem os vizinhos saibam, pois correm o risco de serem punidos.

Para você enteder melhor o porque dessa lei, você precisa mehor entender a religião islamica. Para o islamismo só existe um Deus chamado por Ala e Jesus era um simples profeta, Maomé (Muhammad) é considerado o profeta no qual foi revelada essa religião, também são conhecidos os que seguem essa religião de mulçumanos. Eles não tem a bíblia como livro doutrinário, a doutrina deles veio do Anjo Gabriel que entregou a Maomé (Muhammad) todos os preceitos bãsicos que constituem o Islã.

Maomé (Muhammad) foi o último profeta enviado por Deus para disseminar entre os homens os ensinamentos sagrados.

Essa religião é considerada a segunda maior do planeta, são mais de 935 milhões de seguidores, os países que mais seguem essa doutrina são, Indonésia, Paquistão, Índia, Bangladesh, Turquia, Egito, Nigéria, Irã e Arábia Saudita. Então esse países querem o minimo de outra religião e é por isso que fazem esse tipo de punição.

Bom amigos leitores oremos pelos cristãos que estão sofrendo por lá, pois não podem pregar o evagelho, isso é um indício de que o fim está próximo.


sábado, 19 de outubro de 2013

Governo vai ao FMI para rever conta da dívida

Adriana Fernandes | Agência Estado

Num momento em que a política econômica é alvo de ataques dos opositores da presidente Dilma Rousseff nas eleições, o Brasil vai enviar missão técnica a Washington para discutir com o Fundo Monetário Internacional (FMI) mudanças no cálculo da dívida bruta brasileira.
O grupo será liderado pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland. A visita ocorrerá dos dias 20 a 26 de outubro, segundo despacho publicado ontem (18) no Diário Oficial da União.
Em julho deste ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, enviou correspondência à diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde, pedindo a mudança. Pelos critérios oficiais brasileiros, a dívida bruta do País fechou 2012 com o valor equivalente a 58,7% do Produto Interno Bruto (PIB), mas nas contas do FMI esse porcentual chegou a 68%.
A diferença está na forma como são contabilizados os papéis emitidos pelo Tesouro Nacional. O governo brasileiro quer que apenas uma parte deles seja considerada na dívida do País.
O governo brasileiro está empenhado nessa mudança porque o aumento da dívida bruta, impulsionado pelos aportes de empréstimos do Tesouro ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e à Caixa Econômica Federal tem sido motivo de crítica dos economistas, principalmente das agências internacionais de classificação de risco.
A dívida bruta tem tido forte alta nos últimos anos por causa desses aportes, e hoje é ponto de desconfiança em relação à política fiscal brasileira. Mantega, inclusive, já prometeu injetar menos dinheiro do Tesouro nos dois bancos.
Carta ao FMI
"O governo brasileiro entende que critérios padronizados para estatísticas nacionais são importantes para o FMI", disse o ministro na carta. "Porém, dado que o critério corrente distorce a estimativa da dívida bruta brasileira, solicitamos a revisão da metodologia." Em outro trecho, o documento afirma que os dados do FMI estão "substancialmente superestimados", e que isso prejudica a percepção sobre a situação fiscal brasileira.
Mantega explicou, na carta, que a metodologia de apuração da dívida bruta foi alterada em 2008 para dar um retrato mais fiel
sobre a situação das contas nacionais.
Ele informou que, desde 2000, por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Banco Central está proibido de emitir títulos.
Porém, possui em carteira um volume elevado de papéis emitidos pelo Tesouro Nacional. No fim de 2012, somava 20,6% do PIB.
Excesso de liquidez
Diferentemente do FMI, que considera todos os papéis emitidos pelo Tesouro como dívida bruta, o governo brasileiro só
contabiliza como endividamento a parcela dos títulos que são utilizados em operações compromissadas, "dado que esse valor é
associado à dívida do Tesouro Nacional em poder do público".
Essas operações são realizadas pelo Banco Central com o objetivo de retirar o excesso de liquidez do mercado. A parcela correspondia a 11,9% do PIB em dezembro de 2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Como podem ateus inteligentes ser enganados por Joseph Atwill?

Joseph Atwill é esse cara que diz ter provas de que Jesus não foi real: o cristianismo foi um astucioso produto de uma conspiração imperial romana, projetado intencionalmente para aplacar os judeus problemáticos, e ele diz ter uma confissão romana que vai revelar amanhã.
Eu acho que alguns muitos ateus estão vendo essas notícias sobre o Joseph Atwill e pensando ‘nossa! Deve ser um cara muito estudado e acadêmico que sabe do que está falando’ e não estão pensando mais profundamente do que isso. A ideia é ridícula
A ideia romana de engenharia social era implementar uma fortaleza legionária, ou levar um grupo de legionários a uma área que eles queriam pacificar. Incorporar deuses regionais em seu panteão por assimilá-los? É claro; rebuscar planos de longo prazo que exigiriam séculos para amadurecer em um resultado tangível? Não.
Já houve uma religião que foi criada por um governo que realmente se desenvolveu? A maioria das religiões morrem jovens, pois têm uma baixa taxa de sucesso. Não é um investimento inteligente – é como comprar um bilhete de loteria. Se romanos tivessem estado neste jogo de inventar religiões para conquistar os nativos ao catolicismo, veríamos mais exemplos de fracassos do que sucesso a longo prazo.
O que você pensaria de um teórico da conspiração que anunciou que Joseph Smith tinha sido um agente secreto do governo com a missão de convencer um grande número de pessoas para povoar esse estéril território do Utah? Ou que L. Ron Hubbard foi o filho de J. Edgar Hoover, que faz parte de um plano para fornecer uma alternativa do Partido Comunista para jovens impressionáveis? Há sempre pessoas a quem a teoria da conspiração é atraente, mas as pessoas mais racionais apenas iriam rir dessa ideia.
Finalmente, como Russell Glasser disse, os verdadeiros estudiosos não lançam as evidências sobre seus públicos pela imprensa ou por palestra pública – são inicialmente analisadas por estudiosos independentes para que a autenticidade seja atestada.
Se você é um dos muitos ateus que entusiasticamente me encaminham essa notícia do Atwill ou a mencionam no twitter … Olha lá. Acho que você já conheceu o grande amigo de tantos malucos meia-boca no mundo: o viés de confirmação.

Aécio entra em cena e veta palanque duplo para Eduardo Campos no país

Pressionado pelo cenário da sucessão presidencial que desenha uma disputa pelo segundo colocado com chances de enfrentar a presidente Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (MG), provável candidato do PSDB, reuniu ontem a bancada do partido na Câmara e afirmou não concordar que governadores e candidatos tucanos façam campanha para o governador Eduardo Campos (PSB) em eventuais palanques duplos.

O tucano discutiu com correligionários uma estratégia de discurso que apresente o PSDB como a real alternativa ao PT nas eleições de 2014, tentando neutralizar o espaço ocupado pela aliança entre Eduardo Campos e a ex-ministra Marina Silva nas últimas semanas.

Na semana em que o nome de Campos ganhou superexposição por conta da filiação de Marina ao PSB e o apoio da ex-ministra à eventual candidatura do pernambucano, Aécio estava em Nova York. O tucano fez uma palestra a convite do Banco Pactual e também estava em lua de mel. Ao lado de Marina, Campos viu seu nome crescer quase 10 pontos porcentuais na pesquisa Datafolha. O pernambucano alcançou 15% das intenções de votos; Aécio tem 21%.

O encontro reservado de ontem, um almoço de mais de duas horas, reuniu 44 dos 46 deputados federais tucanos. Aécio disse que para o PSDB aparecer como alternativa ao PT é preciso apresentar propostas de um novo modelo de política econômica que gere mais crescimento. Além disso, os tucanos teriam de citar mais as experiências que tiveram no governo federal, Estados e prefeituras. "O PSDB é quem reúne as melhores condições, os melhores quadros e a ousadia para dar um rumo novo ao Brasil", afirmou.

Segundo relatos dos parlamentares, Aécio observou que o cenário eleitoral caminha para uma disputa em dois turnos que é preciso ter regras claras nos palanques duplos em negociação com o PSB para que governadores e candidatos tucanos não façam campanha para Campos. "Essa questão precisa ser colocada com maior clareza. Os acordos vão seguir a lógica regional, mas os candidatos do PSDB apoiarão a candidatura nacional do PSDB", disse o mineiro, conforme relatos.

'Coisa de corno'
Aécio foi claro: disse que não gostaria de ver um governador do partido num comício de Campos. Na visão dele, somente políticos do PSB receberiam o governador de Pernambuco. O tema gerou debate e um deputado paulista provocou gargalhadas ao explicitar a traição típica deste tipo de acordo: "Palanque duplo é coisa de corno". Entre as possibilidades de chapas conjuntas estão os dois maiores colégios eleitorais do País, São Paulo e Minas.

Apesar do duelo com Campos, Aécio quer evitar ataques direitos ao governador de Pernambuco. Instado por deputados a atacar o discurso do "novo" da aliança Campos-Marina, recomendou serenidade, lembrando que precisará de apoio em eventual segundo turno.

"O relevante nesta pesquisa (Datafolha) é que mais de 60% da população não quer votar na atual presidente. Estou convencido de que o candidato que for para o segundo turno vencerá as eleições (...) Quem tem as maiores condições é o PSDB", disse Aécio a jornalistas, após a reunião. Também em entrevista, ele observou que as críticas de Marina e Eduardo à política econômica do PT são nas mesmas feitas pelos tucanos, que defendem o legado de FHC. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
180 Graus 


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Conflito religioso em ascensão na República Centro-Africana

Confrontos envolvendo cristãos e muçulmanos na porção noroeste do país aumentam o medo de uma divisão religiosa prolongada. Líder da Aliança Evangélica corre o risco de ser preso por condenar a violência promovida nos últimos meses


A República Centro-Africana (RCA), que faz fronteira com o Chade, o Sudão e o Congo, foi um dos países mais evangelizados do mundo (pelo menos em um nível superficial), afirma o Operation World, manual sobre missões globais internacionalmente reconhecido, que destaca ainda que a população da RCA é formada por 76% de cristãos e 14% de muçulmanos.

Em março, Michael Djotodia depôs o então presidente com um golpe de Estado, e foi amplamente apoiado por uma coalizão de grupos rebeldes, incluindo islâmicos, que anteriormente haviam lutado para ganhar poder em todo o norte do país, onde a minoria muçulmana se encontra.

A Aliança Evangélica do país tem condenado os casos de violência mais recentes, que já custou a vida de mais de 100 pessoas. Em setembro, oito homens armados, que afirmaram ser próximos do ex-presidente François Bozizé, protagonizaram ataques na cidade de Bossangoa, a 250 km da capital Bangui, matando cidadãos muçulmanos, de acordo com o porta-voz do governo Guy-Simplice Kodégué.

Rebeldes da coligação Séléka enviaram tropas à área, realizando atos de violência contra cristãos, causando um grande número de acidentes. Testemunhas contatadas pelo World Watch Monitor relataram execuções sumárias, casas queimadas e igrejas saqueadas. A violência se espalhou para outras comunidades próximas, a exemplo de Bouca, a 100 km de Bossangoa. Já ocorreram ao menos 100 mortes e 50 pessoas ficaram feridas até agora, segundo dados do governo.

Dois funcionários de uma ONG Francesa, a Agência para Cooperação Técnica e Desenvolvimento, foram mortos fora de Bossangoa. Relata-se que os assassinos sejam ligados ao grupo Séléka. Mais de 4.500 pessoas estão refugiadas na diocese de Bossangoa, temendo mais violência. Um número indeterminado de pessoas fugiu em direção à mata.

O pastor Nicholas Guerékoyamé, presidente da Aliança das Igrejas Evangélicas da República Centro-Africana (preso mês passado por ter falado contra os ataques) condenou a violência recente, que, segundo ele, está levando o país a um conflito sectário. "Nós clamamos a todas as comunidades da República Centro-Africana a não cederem às tentações da divisão religiosa", disse o pastor ao World Watch Monitor.

Uma semana depois da violência, a tensão permanece em alta na porção noroeste do país. O arcebispo de Bangui, Dieudonné Nzapalainga, visitou a área para confortar as vítimas e avaliar suas necessidades. Iniciativas semelhantes têm sido desenvolvidas pelos líderes muçulmanos. Líderes religiosos cristãos e muçulmanos estão atuando dentro de uma plataforma criada em junho para evitar um conflito religioso no país.

Há um mês, o presidente Michel Djotodia anunciou a dissolução do grupo Séléka – coalizão rebelde que o levou ao poder em março. "Todos aqueles que continuarem fazendo parte dessas entidades serão tratados como bandidos", afirmou à imprensa local.

A dissolução do Séléka aconteceu três dias após a demissão do Chefe do Exército, e Djotodia alegou que a responsabilidade pela segurança cabe agora às forças oficias do Estado. Mas nenhum detalhe foi fornecido sobre como essas forças vão neutralizar os milhares de guerrilheiros do Séléka espalhados por todo o país.

No passado, o presidente Djotodia divulgou a introdução de medidas destinadas a coibir atos de violência do Séléka, mas sem resultados tangíveis. Ao invés disso, o número de rebeldes cresceu de 5.000 para 25.000 em apenas seis meses.

O grupo Séléka foi, repetidas vezes, acusado de atrocidades contra civis. De acordo com a imprensa local, o ataque que atingiu Bossangoa foi realizado por moradores exasperados por essa violência, que se armaram com a ajuda de ex-membros das forças armadas leais ao presidente deposto Francois Bozizé.

O presidente da Aliança Evangélica apelou à comunidade internacional para intervir e por um fim a esta "tragédia". "Muita conversa já aconteceu", disse ele. "Precisamos agir para aliviar o sofrimento da população da República Centro-Africana. Precisamos prosseguir com a proteção do país, e ajudar aqueles que estão se refugiando nas matas, fugindo da morte."

A ONG Human Rights Watch publicou um relatório no qual revela "abusos horríveis" cometidos pelos novos governantes do país entre março e junho deste ano. O relatório de 79 páginas denominado "Eu ainda posso sentir o cheiro dos mortos: A crise de esquecimento dos Direitos Humanos na República Centro-Africana", detalha a matança deliberada de civis – incluindo mulheres, crianças e idosos, e confirma a destruição de mais de mil casas, tanto na capital Bangui, como nas províncias.

"Os líderes do Séléka prometeram um novo começo para o povo da República Centro-Africana, mas ao invés disso realizaram ataques em larga escala contra civis, como saques e assassinatos", disse Daniel Bekele, diretor da Human Rights Watch na África. "O que é pior é que o Séléka recrutou crianças a partir dos 13 anos para realizar parte destes ataques", afirmou.


Fonte: Portas Abertas

terça-feira, 15 de outubro de 2013

O funcionalismo Público

Estou publicando esse texto, mas sei que vou receber duras críticas.

Meu primeiro emprego foi aos 18 anos como muitas pessoas também, comecei em uma empresa privada e sempre fiz concurso público para ter certa estabilidade financeira e mais segurança no emprego. Na minha inocência pensava que as pessoas entravam no serviço público para trabalhar de fato, mas quando finalmente entrei no vi de perto que a coisa não é bem assim.
Vejo poucos se dedicarem ao seu trabalho e não terem a consciência que o momento em que assina sua nomeação/contrato está assinando um contrato com o povo. Muitas vezes o chefe pede para executar uma tarefa, mas muitos por acharem que é muito trabalho se recusam a fazer e se alguém for executar a tarefa é chamado de besta entre outros insultos. Sempre falo em empresa privada quando o chefe dá uma ordem obedecem, mesmo sendo contra a vontade, mas obedecem. Pois se não obedecerem são demitidos. Mas já que são concursados se acham donos da razão.
Alguém pode até falar assim: mas os políticos são funcionários públicos também e não trabalham e ainda por cima são corruptos. Tenho como resposta: se alguém faz algo errado propositalmente, não sou obrigado a fazer o mesmo, pois um erro não justifica outro.
Não estou criticando o funcionalismo publico em modo geral. Mas seria bom se todos usassem um pouco mais de bom senso e boa vontade para atender bem a população que é seu verdadeiro patrão.

Joabson João

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Conheça as “3 mudanças culturais que desfiam a Igreja” em nossos dias


O apologista cristão Josh McDowell faz um alerta a pais e pastores.
O conhecido evangelista e apologeta Josh McDowell participou da Conferência de Apologética Cristã Evangélica. Ele disse ser necessário aos cristãos ficar alertar para “três mudanças culturais que desafiam e ameaçam a igreja”.
Segundo McDowell, a primeira é uma mudança epistemológica que se intensifica em relação às verdades bíblicas, cada vez mais desacreditadas como “Palavra de Deus”.
“Tivemos uma grande mudança sobre o que entendemos ser a verdade e de onde ela vem. Passamos de algo centrado em Deus para algo centrado em nós mesmos. Do que era objetivo para o subjetivo, do interior para o exterior”, explicou.
O evangelista argumenta que a verdade maior, que sustenta a Igreja, é vista hoje apenas como a opinião pessoal de algumas pessoas. Em especial está sendo desacreditada pelos jovens, que abandonam a ideia de um Deus pessoal.
“Em 1991, 51 % dos adultos jovens evangélicos disseram que não há verdade além de suas próprias opiniões. Hoje, esse número chega a 91 %”, disse McDowell.
O segundo aspecto destacado pelo apologista é “a explosão de informação” da Internet, que desafia a cultura das pessoas, seus pontos de vista morais e opinião sobre a Igreja. Ele cita uma pesquisa recente, a qual aponta que um usuário da rede tem disponível, a cada dia, cerca de 34GB de dados da Internet e cerca de 100 mil palavras. E a tendência é um crescimento anual de 5% desse número.
“Cada pastor, pastor de jovens, e todos os pais estão concorrendo com a Internet e as informações de que estão sendo espalhando toda hora”, disse McDowell. ”A maioria dos jovens não recebem mais as notícias dos canais de televisão. Preferem ler os blogueiros. Há cerca de 181 milhões de blogueiros que disputam a atenção de seus filhos”.
Essa quantidade ilimitada de informações on-line que as pessoas têm acesso está causando um aumento no ceticismo, lamenta McDowell. “Se você não acredita em mim, procure os jovens nas faculdades e no ensino médio. Leve algumas frases e diga que aquilo é “sem dúvida alguma, verdadeiro”. Você vai ouvi-los dizer:” Como você sabe que isso é verdade? “ Há tanta coisa que não sabemos…. [Para] todos os jovens, até mesmo cristãos, a era da Internet está enfraquecendo suas convicções, porque eles acham que amanhã poderão descobrir outras coisas.”
Ele enfatiza: “As perguntas que você costumava ouvir nas universidades 15, 20 anos atrás…. sobre fé, Jesus e a Bíblia, sobre ceticismo, questionamentos que você costumava ouvir nos últimos dois anos de faculdade hoje são feitas por crianças de 10, 11 anos. Eles aprendem mais sobre a vida no Facebook [que na escola]“.
O terceiro e último aspecto destacado por ele, é que os pastores não podem pastorear da mesma maneira que fizeram nos últimos 20 anos. Os pais tampouco podem querer educar seus filhos da mesma forma que foram criados, pois o mundo mudou.
“Vinte anos atrás, dizíamos que você precisava ganhar a alma das pessoas até os 18 anos, caso contrário teria muitas dificuldades e alcançá-las. Agora, ateus e agnósticos têm o mesmo acesso aos seus filhos que você. A internet mudou as regras, e agora se você não ganhar uma criança até seu aniversário de 12 anos, você pode não conseguir mais”.
McDowell enfatizou que um dos aspectos mais claro é que os jovens estão cada vez mais viciados em pornografia. “Lamentavelmente, parece não haver nenhuma diferença nos números dentro e fora da igreja.” Citando outra pesquisa, lembrou que um número crescente de pastores têm problemas com a pornografia. McDowell apontou que a exposição maior a imagens de pornografia influencia na busca de “outros tipos de prazer… incluindo o homossexual”.
Seu conselho é que pais e pastores preparem melhor as pessoas sob seus cuidados para o que eles, inevitavelmente, encontrarão no dia-a-dia nessa sociedade. Ele acrescentou: “É tão idiota quanto dizer, ‘você não pode ouvir música”, em nossa cultura. Você não conseguirá passar a vida sem ouvir música. Hoje, você sequer conseguirá viver sem ser exposto à pornografia. Os pais que prepararem seus filhos irão ganhar, os que pensam que irão consegui-los isolar do mundo, irão perder”. Com informações de Christian Post.


Fonte: Gospel  Prime

domingo, 13 de outubro de 2013

O plano das eras: Estamos nos últimos dias?

Em todas as gerações, os cristãos perguntam “Estamos vivendo nos últimos?”. Esse desejo intenso de ver Cristo voltar é algo admirável e os cristãos que aguardam ansiosamente a volta do Senhor clamam como apóstolo João, “Amém! Vem Senhor Jesus!” (Ap 22.20). Como as virgens fiéis, eles mantém suas lâmpadas preparadas enquanto esperam pela chegada do noivo (Mt 25. 1-13). No entanto, muitas vezes os cristãos se fiam de tal modo em suas próprias interpretações das profecias bíblicas e em análises dos acontecimentos atuais que provocam descrédito da fé por suas declarações exageradas acerca dos últimos dias.
Boa parte desse problema se deve ao fato de, na teologia tradicional, a doutrina das ultimas coisas, ou seja, a escatologia (do termo grego eschatos que significa “último” ou “fim”) se concentrar quase exclusivamente na volta de Cristo em glória. Com exceção das discussões acerca da “escatologia pessoal”, aquilo que acontece às pessoas que quando elas morrem, pressupõe-se de um modo geral que a expressão “os últimos dias”  diz respeito aos acontecimentos próximos à segunda vinda de Cristo. Em decorrência disso, a doutrina dos últimos dias tem se dedicado a elaborar esquemas complexos sobre o que a Bíblia diz acerca de acontecimentos e elementos como: a grande tribulação, o arrebatamento, o anticristo, a besta e o milênio.
A volta de Cristo é uma doutrina essencial, mas uma doutrina dos últimos dias que se concentra apenas nisso é excessivamente limitada. No último século, ficou evidente para muitos teólogos reformados que, em vez de limitar o conceito de últimos dias se estendem desde a primeira vinda de Cristo até sua volta. Nesse sentido, tudo na era do Novo Testamento é escatológico, uma vez que é relacionado ao fim dos tempos.
Esse uso da expressão “últimos dias” é fundamentado nas descrições antigas que Moisés apresentou do futuro de Israel. Moisés descreveu esse futuro em dois estágios (Lv 26. 14-45; Dt 4.25-31; 30.1-10). Primeiro, afirmou que o povo de Deus passaria por um tempo de pecado e dificuldade e que, por fim, seria julgado severamente com o exilio ocorreu quando os assírios derrotaram Israel, o reino do norte, 722 a.C. (2Rs 17) e quando, posteriormente, os babilônicos derrotaram Judá, o reino do sul, e Jerusalém em 586 a.C. (2Rs 25). Em seguida, Moisés falou de um estágio da História que ocorreria depois do exilio de Israel. Deus prometeu que quando o povo se arrependesse ele os levaria de volta para sua terra e os abençoaria ainda mais do que antes (Dt 30.5). em Dt 4.30, Moisés afirma que essa era de restauração depois do exílio se daria “nos últimos dias”, e é dessa passagem que vem o termo teológico “escatologia”.
Ao anteverem o futuro do povo de Deus, os profetas do Antigo Testamento usam a mesma abordagem de Moisés, considerando duas eras distintas. Muitos anunciam que o julgamento do exílio sobreviria à nação devido ao pecado, mas oferecem esperança de que o exílio será seguido de uma era grandiosa de bênçãos que também chamam de “últimos dias” (p. ex., Is 2.2-5; Os 3.5). Também empregam outras designações para essa era futura: o reino de Deus (Is 52.7); novos céus e nova terra (Is 65.17); o tempo da nova aliança (Jr 31.31) e aliança de paz (Ez 34.25) – entre outras.
No período entre Antigo e o Novo Testamento os judeus continuam a descrever a História dentro desse padrão de duas eras. A expressão “esta era” passou a ser usada para o período de pecado e morte que culminou com o exílio, enquanto a expressão “a era por vir” passou a designar os últimos dias, quando o Messias encerraria o exílio e estabeleceria o reino de Deus sobre a terra.
Jesus e os escritores do Novo Testamento também adotaram essa estrutura histórica de duas eras, mas com modificações consideráveis. Os judeus aos quais Jesus e seus apóstolos ministraram acreditavam que os últimos dias viriam de modo repentino e total no momento maravilhoso em que o Messias entrasse na História. No entanto, Jesus e seus seguidores proclamaram que os últimos dias viriam de outra maneira. O Novo Testamento ensina que, em vez de a História simplesmente passar de um estágio para outro, a primeira vinda de Jesus deu início à era vindoura que se sobrepõe ao tempo presente no período entre a primeira e a segunda vinda de Cristo. Assim, os últimos dias se manifestação em sua forma plena na consumação de todas as coisas quando Cristo voltar. Por esse motivo, Jesus ensinou que o reino de Deus é como um grão de mostarda que começa pequeno e cresce até se transformar na árvore mais frondosa do Jardim (Mt 13.31). E, também por isso a nova criação se iniciou em Jesus e no nosso coração (2Co 5.17), mas ainda aguardamos a plenitude da nova criação na volta de Cristo (Ap 21.1-3). Em resumo, com a primeira vinda de Cristo, muitas das dimensões dos últimos dias se realizaram, mas esses dias só alcançarão plenitude quando Cristo voltar.
Assim, não é de surpreender que o Novo Testamento use a terminologia dos últimos dias para designar mais do que a segunda vida de Cristo. Essa expressão diz respeito aos acontecimentos em torno de sua primeira vinda (At 2.17; Hb 1.2; 1Pe 1.20), à era da igreja como um todo (2Tm 3.1) e à era depois da volta de Cristo (1Pe 1.5). A era do Novo Testamento em sua totalidade é chamada de “últimos dias” porque Jesus derramou grandes julgamentos e bênçãos quando veio à terra pela primeira vez e subiu ao seu trono celestial. A história da igreja como um todo é chamada corretamente de últimos dias porque vivemos num tempo em que o reino de Deus em Cristo está se expandindo até os confins da terra.
A consciência de que o Novo Testamento se refere a todo período desde a primeira vinda de Cristo até a sua volta como fim dos tempos nos ajuda a mudar o foco das nossas prioridades. Em vez de lermos sobre os últimos dias no Antigo Testamento e no Novo Testamento simplesmente para criar esquemas complexos de sinais da volta de Cristo, precisamos aprender a ver toda era do Novo Testamento como cumprimento dos últimos dias. Essa abordagem nos ajudará a perceber mais claramente a maravilha do que Cristo realizou em sua primeira vinda. Também abrirá nossos olhos para a responsabilidade de viver para Cristo enquanto desfrutamos grandes bênçãos em Deus ao sofrermos por amor a Cristo. Por fim, nos ajudará a evitar o perigo de nos preocuparmos excessivamente com especulações acerca do tempo que Cristo voltará.
Assim, quando perguntamos se estamos vivendo nos últimos dias, a resposta da Bíblia é inequivocamente afirmativa. Juntamente com os cristãos de todas as gerações, estamos no estágio final da História. O reino de Deus dos últimos dias já está presente em nosso meio há mais de dois mil anos. Devemos nos regozijar com essa verdade, sabendo que, um dia, Cristo voltará para conduzir todas as coisas ao seu fim glorioso.

Artigo copiado da Bíblia de estudo de Genebra.
Se encontra em Hebreus 7