Um dos mais atuantes delegados da Paraíba, Danillo
Orengo, foi exonerado nesta sexta-feira (12) do cargo de delegado titular de
Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) em Campina Grande. De acordo com o Danillo,
o motivo da exoneração foi por perseguição, após ele se candidatar como 2º
vice-presidente na chapa de oposição a atual gestão da ADEPOL-PB.
Mesmo desempenhando um reconhecido trabalho, com ações
marcantes, não apenas na área patrimonial, mas sobretudo na segurança de forma
geral, como no caso de combate ao tráfico de drogas na cidade, não foi o
suficiente para se manter no cargo, pois o fato de ser candidato de oposição ao
atual comando da Associação dos Delegados de Polícia Civil da Paraíba, pesou
mais que seu curriculum de excelente profissional.
Chapa da Adepol-PB que Danillo Orengo participa como 2º vice-presidente |
Em
nota, o delegado publicou o seguinte:
Companheiros, acabo de ser exonerado da titularidade da
Delegacia de Roubos e Furtos (DRF/CG), no Diário Oficial do Estado da Paraíba,
por apenas compor a Chapa União e Igualdade, da ADEPOL/PB, presidida por Dr.
Afrânio, tendo a minha pessoa como o 2º vice-presidente. Vocês conhecem o meu
trabalho e sabem o quanto me dedico a nossa PC. Vamos mudar está realidade e
não irei recuar no meu propósito de mudar a nossa Polícia Civil e representar
os Delegados de Polícia do nosso Estado. Buscaremos os meios judiciais
necessários para sanar tamanha ilegalidade.
Vamos em frente e conto com todos vocês. Desabafo do
Delegado Danilo Orengo da DRF/CG.
Danillo ainda lamentou que a chapa que participa busca
melhorias para os delegados ativos e inativos e isso contraria o interesse do
Governo. “Nunca respondi a nenhum processo criminal e nem muito menos
administrativo, além do que a DRF/CG alcançou grandes resultados na minha
gestão e números até então nunca alcançados”, pontuou ele.
A eleição para escolha da nova presidência da Associação
dos Delegados ocorrerá no dia 19 de fevereiro (próxima sexta) e Danillo Orengo
acredita que não há outra justificativa para tamanha ilegalidade.
“A exoneração de Orengo é um exemplo de que não basta ser
bom e prestar um bom serviço, tem que ser subserviente”, disse um agente da
Polícia.
Portal do Litoral
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