Radio Evangélica

quarta-feira, 28 de junho de 2017

A morte do marxismo revisitada

Comediante Michael Palin sobre uma estátua de Lênin
em Addis-Adeba, Etiópia.
Há cerca de dez anos, publiquei um livro, A Estranha Morte do Marxismo, que argumentava vigorosamente que a esquerda atual não é marxista, mas pós-marxista. Ao contrário dos marxistas tradicionais e dos socialistas democráticos europeus, o tipo de esquerda que ganhou terreno desde e até mesmo antes da queda do império soviético é culturalmente radical, mas apenas secundariamente interessada na mudança econômica.
Nossa esquerda atual faz as pazes com a iniciativa privada e até com as grandes corporações, de forma que ela possa impor sua ideia de transformação social e cultural a cidadãos cada vez mais impotentes e seus respectivos filhos, cada vez mais doutrinados.
Não que essa esquerda seja particularmente amigável com qualquer coisa que seja privada, incluindo transações econômicas. Mas ela trata a economia como algo que pode influenciar sem ter de nacionalizar, evitando, assim, aquelas políticas desastrosas que governos socialistas do passado tentaram decretar.
Nossa própria elite intelectual esquerdista concluiu com sensatez que é melhor permitir que as forças de mercado operem ao mesmo tempo que se asseguram de que a administração pública possa usurpar os lucros, sempre que houver um pretexto. Além disso, essa elite intelectual constantemente intimida o povo a acompanhá-la em orientações comportamentais cada vez mais complicadas, supostamente destinadas a lutar contra a “discriminação”.
É a cultura, e apenas instrumentalmente o governo, que a esquerda pós-marxista procura dominar; e o tipo de estado administrativo que se expandiu de forma explosiva em todos os países ocidentais desde a década de 1960 é um instrumento eficaz pelo qual engenheiros sociais e comissários da sensibilidade podem fazer o seu trabalho.
Embora eu não tenha mudado minha visão sobre como a esquerda se transformou desde que escrevi meu livro, parece que, de certa forma, tem havido mais continuidade entre o velho e o novo esquerdista, como sugeri.
Os antigos marxistas, aqui e na Europa, tornaram-se multiculturalistas quase que da noite para o dia, enquanto nossos esquerdistas atuais ainda admiram comunistas do passado (como Fidel Castro) e associam anticomunistas ao fascismo. Além disso, após assistir à histeria organizada anti-Trump, que tem cativado a indignação das massas, das autointituladas indústrias de entretenimento e da mídia desequilibrada, torna-se óbvio que a esquerda multicultural politicamente correta está seguindo a velha e mais cerebral esquerda marxista em três aspectos críticos.
1 –
Como os comunistas e também como os fascistas italianos, a esquerda multicultural nunca se vê ocupando posições de autoridade e/ou sendo capaz de forçar a falta de vontade em cumprir com suas exigências. Embora a esquerda compreenda a situação, está sempre se esforçando para tomar o poder. Também quando parece estar chegando a algum lugar (como na América de Obama), ainda corre o risco de ser esmagada por forças hostis. Exatamente como a (velha) esquerda certa vez argumentou, que nenhuma revolução socialista jamais havia sido plenamente realizada e que os países comunistas ainda estavam “no caminho para se tornarem socialistas”, também os regimes politicamente corretos de hoje, como vistos por seus defensores, são apenas os primeiros passos em direção à superação do passado. São os primeiros passos da longa marcha para o poder; mesmo que esses passos tenham sido ameaçados quando Hillary Clinton não conseguiu chegar à presidência.

2 –
Não há meios da esquerda abrir mão das mudanças que já implementou na sociedade sem que toda a estrutura de mudança esteja em perigo. Isto corresponde à fórmula de Trotsky de que se a revolução é feita para recuar do estágio D ao estágio C, então toda a marcha para a nova sociedade poderia ser revertida. Por conseguinte, a marcha para fora do passado sombrio e repressivo deve ser seguida incondicionalmente, e qualquer deslize será equivalente a uma contra-revolução — ou em um discurso esquerdista amedrontador, fazendo com que as mulheres sejam forçadas a fazer abortos em becos, re-impondo a segregação racial, e aprisionando homossexuais. Este tipo de pensamento faz todo sentido, se alguém começa a supor que está em uma situação de “tudo ou nada”.Também não importa que o presidente Obama tenha cancelado os voos do Iraque para os EUA em 2011 ou que Bill Clinton tenha falado em um discurso do Estado da União em 1994 sobre a interrupção da presença de ilegais nos EUA. Também não devemos perceber que o predecessor de Donald Trump tenha sido contrário ao “casamento” gay na época em que foi eleito para a presidência. É nosso, segundo os esquerdistas, o dever proteger qualquer revolução que esteja em andamento em seu estágio mais avançado.

3 –
Qualquer um que ameace o processo ainda frágil e reversível de mudança, deve ser desumanizado. Não pode haver desentendimentos honestos com aqueles que por desígnio ou por perigosa ignorância estejam trabalhando contra a “esperança e mudança”. Portanto, é justificado condenar esses reacionários como os mais vis e malignos dos seres. Como os comunistas, a esquerda atual, particularmente na Europa Ocidental, caracteriza seus oponentes como “fascistas”. Note que para a velha esquerda o “fascismo” tinha um significado quase científico. Referia-se aos defensores de uma forma de capitalismo tardio, que já havia atingido um ponto de crise mortal. “Fascistas” reprimiram a revolução socialista criando ditaduras nacionalistas de direita. No processo, os falsos revolucionários “fascistas” expulsaram os verdadeiros revolucionários de esquerda.

Para a esquerda multicultural, em contrapartida, o termo “fascista”, utilizado antigamente pelos marxistas foi reduzido a um borrão. Agora ele diz respeito àqueles que a esquerda está combatendo, isto é, aqueles que discordam de todos ou de algum aspecto da agenda social da esquerda. Aqueles que se opõem a essa agenda podem ou talvez devam ser atacados como nazistas e até mesmo negadores do Holocausto (que um conhecido meu recentemente me chamou por votar em Donald Trump). Se as pessoas sob ataque não negarem explicitamente os crimes nazistas, sua visão de “justiça social” será tão irremediavelmente negativa que se presumirá que eles teriam endossado entusiasticamente a Hitler. O que mais deve-se pensar de alguém que está tentando nos empurrar de volta para a idade das trevas, quem sabe para 2008?

Paul Gottfried é “Distinguished Senior Fellow” em Civilização Ocidental e História das Idéias no The Inter-American Institute, fundado por Olavo de Carvalho. Passou os últimos trinta anos escrevendo livros e gerando hostilidade entre “conservadores” aprovados pela mídia mainstream. Seu trabalho mais recente é a sua autobiografia Encounters. Atualmente prepara um longo estudo sobre Leo Strauss e seus discípulos para Cambridge University Press. Suas obras vendem melhor em traduções romenas, espanholas, russas e alemãs do que no inglês original. A tradução alemã de seu livro ‘Multiculturalism and the Politics of Guilt’ obteve um elogio do Frankfurter Allgemeine Zeitung em 2004 como “um dos livros mais notáveis do ano”.

Publicado no The American Thinker.
Tradução: Daiana Neumann
Revisão: Rodrigo Carmo


Petistas ontem e hoje

PeTista e incoerência não são sinônimos, mas quando analisamos o cognitivo dos membros dessa seita vemos que se os tratarmos como sinônimos, não estaremos cometendo nenhum atentado à lógica, porque eles mesmos não respeitam seu ontem, menos ainda seu hoje, e do amanhã nunca se sabe o que se pode esperar, da latrina que trazem sobre os ombros; infelizmente, quem dera poder tratá-los como seres normais!
Mas eles mesmos procuram ostentar uma cloaca sobre os ombros a céu aberto, e exigem que os respeitemos.

(ap. Ely Silmar Vidal – skype: siscompar – fones: 041-41-99820-9599 (TIM) – 021-41-99821-2381 (CLARO e WhatsApp) – 015-41-99109-8374 (VIVO) – 014-41-98514-8333 (OI) – mensagem 220617 – Petistas ontem e hoje – imagens da internet)
Que o Espírito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irmãos, por isso contamos contigo.

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terça-feira, 27 de junho de 2017

Rodrigo Janot denuncia Temer por corrupção passiva

AFP/Evaristo Sa
O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, denunciou formalmente o presidente Michel Temer por corrupção passiva, transformando-o no primeiro chefe de Estado da história do país acusado por este crime.
"Entre os meses de março a abril de 2017, com vontade livre e consciente, o Presidente da República Michel Miguel Temer Lulia, valendo-se de sua condição de chefe do Poder Executivo (...), recebeu para si (...) por intermédio de Rodrigo Santos da Rocha Loures vantagem indevida de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) ofertada por Joesley Mendonça Batista, presidente da sociedade empresarial J&F Investimentos S.A.", controladora da gigante agroalimentar JBS, diz o pedido da acusação difundido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A mediação teria sido feita através do então deputado e ex-assessor do presidente Rodrigo Rocha Loures, atualmente preso.
A denúncia abre um processo no Supremo, que poderá afastar Temer do cargo, pouco mais de um ano depois de assumir o poder após o impeachment de Dilma Rousseff.
No entanto, a denúncia deve ser validada por dois terços da Câmara dos Deputados, onde o presidente tem uma maioria que poderá salvá-lo.
Janot tem prazo até a última hora de terça-feira para apresentar mais denúncias dentro das investigações por corrupção, organização criminosa e obstrução da Justiça contra o presidente.
Pouco antes, a Polícia Federal (PF) entregou um relatório que aponta Temer como suspeito de obstrução da Justiça no âmbito de um provável esquema de formação de quadrilha.
A Presidência da República informou a correspondentes brasileiros que Temer não se pronunciaria imediatamente sobre o caso.
Rocha Loures foi filmado em março carregando uma mala com 500.000 reais que, segundo delações de ex-executivos da gigante JBS, correspondiam ao pagamento de propinas para favorecer a empresa.
A transferência teria sido acordada em conversa entre Temer e Joesey Batista, que a gravou secretamente para entregá-la à Justiça, no âmbito de um acordo de delação premiada.
"A narrativa" dos fatos "destaca a prática de crime de corrupção em coautoria", diz o pedido da acusação, destacando que se trataria de corrupção passiva.
Se Temer cair, a Constituição diz que o Congresso deve eleger o novo presidente em um prazo de 30 dias, para concluir o mandato até o fim de 2018.


quinta-feira, 15 de junho de 2017

Empresas privadas criam 1ª cidade inteligente do Brasil (idealizada para os mais pobres)

Em Croatá, distrito do município de São Gonçalo do Amarante, no Ceará, está sendo construída a primeira smart city social do Brasil, uma cidade inteligente que atenderá área com forte déficit habitacional e de outros serviços. Será o primeiro protótipo real de uma cidade inteligente para população de baixa renda. Lotes residenciais custam a partir de R$ 24.300,00, que podem ser pagos em 120 vezes, corrigidos pelo INCC e, após a entrega, pelo IGPM.
A nova cidade se chama Croatá Laguna Ecopark e é uma iniciativa conjunta de duas organizações italianas, Planeta Idea e SocialFare – Centro para Inovação Social, com a StarTAU, Centro de Empreendedorismo da Universidade de Tel Aviv, que compartilham esforços para gerar impacto social e tecnológico, e outras três empresas privadas israelenses: Magos, fabricante de radares para segurança, GreenIQ​­, sistema que controla a irrigação com base na previsão do tempo, economizando até 50% de água, e Pixtier, plataforma em nuvem que fornece mapas em 3D, permitindo planejamento e gerenciamento eficientes das cidades.
Em sua primeira fase, a cidade contará com espaço residencial para 150 casas, além de um porto (que até 2025 deve ser o segundo maior do Brasil!) e áreas destinadas ao lazer, comércio, serviços públicos e indústria. Entre outros benefícios, o empreendimento terá:
– corredores verdes ao longo de toda a cidade;
– ciclovias de ponta a ponta do município;
– tratamento de águas residuais;
– aproveitamento de águas pluviais;
– coleta inteligente de resíduos;
– produção de energia solar e eólica;
– praças com equipamentos esportivos que geram energia por meio dos movimentos dos cidadãos;
– monitoramento da qualidade do ar e da água;
– redes inteligentes de eletricidade e água;
– iluminação pública inteligente;
– aplicativos para serviços de mobilidade compartilhada – como carros, motos e bikes;
– hortas compartilhadas espalhadas por toda a cidade;
– infraestrutura digital com wi-fi grátis para todos os moradores.

A tecnologia também oferecerá ajuda para desenvolver programas sociais, como cursos de prevenção médica, nutrição, alfabetização digital e hortas compartilhadas.
A ideia da smart city social insere-se em um contexto internacional que identifica, sobretudo nos países emergentes, dois fenômenos: 1) os fluxos migratórios dos campos levarão a população que vive nas cidades dos atuais 50% a um percentual de 80% nos próximos 25 anos; 2) 27% da população mundial têm menos de 15 anos. Isso quer dizer que, nos próximos anos, essas pessoas entrarão para o mercado de trabalho e precisarão de casas e serviços. “Essa tipologia de cidade nasce para gerir de forma ordenada tais fluxos com serviços inovadores”, disse Gianni Savio, diretor geral da Planet Idea, à revista Comunità Italiana.
Os seis pilares da smart city social são: planejamento urbano e organização, arquitetura além das regras tradicionais da habitação social, tecnologia dedicada, mobilidade inteligente, vida comunitária, energia limpa.


Como a escola acaba com a criatividade e com o raciocínio próprio

O verdadeiro aprendizado sempre ocorre fora da sala de aula

Em 2006, o educador e autor de livros Ken Robinson proferiu uma palestra para a TED intitulada "Será que as escolas matam a criatividade?". Com mais de 45 milhões de visualizações, esta continua sendo a palestra mais visualizada da história da TED.
A premissa de Robinson é simples: nosso atual sistema educacional acaba com a criatividade e a curiosidade naturais dos jovens ao forçá-los a se configurar dentro de um molde acadêmico unidimensional. Esse molde pode funcionar bem para alguns — principalmente, como diz ele, para aqueles que querem se tornar professores universitários.
Porém, para a maioria de nós, nossas paixões e habilidades inatas são, na melhor das hipóteses, ignoradas. Na pior, são prontamente destruídas pelo sistema educacional moderno.
Em sua palestra na TED, Robinson conclui:
Creio que nossa única esperança para o futuro é a adoção de uma nova concepção de ecologia humana, uma em que começamos a reconstituir nossa concepção da riqueza da capacidade humana. Nosso sistema educacional explorou nossas mentes como exploramos a terra: em busca de um recurso específico. E, para o futuro, isso não serve. Temos de repensar os princípios fundamentais em que baseamos a educação de nossas crianças.

Educação pela força
Robinson estava apenas ecoando as preocupações de vários educadores que acreditam que o atual modelo de escola compulsória solapa a vibrante criatividade das crianças e as obriga a suprimir seus instintos auto-educativos.
Em seu livro Livre para Aprender, o doutor Peter Gray, professor de psicologia do Boston College, mostra que todas as crianças adoram aprender e avidamente exploram o mundo ao seu redor com grande entusiasmo e dedicação. Mas tudo isso acaba quando entram na escola.
Em suas pesquisas sobre crianças que não entraram no sistema de educação em massa e foram para formas alternativas de educação, o doutor Gray descobriu que a curiosidade humana e o comprometimento para com o aprendizado se manteve até muito além do início da infância.
Esta incrível vontade de aprender e esta enorme capacidade de aprendizado não são desligadas quando a criança faz 5 ou 6 anos de idade. Nós é que as desligamos por meio de nosso coercitivo sistema de educação compulsória. A maior e mais duradoura lição trazida pelo nosso sistema escolar é que aprender é algo maçante, que deve ser evitado ao máximo possível.
Mas esta observação do doutor Gray não é nenhuma novidade. Décadas atrás, o conhecido educador e defensor do ensino doméstico (homeschooling) John Holt escreveu em seu livro — hoje best-seller — Como as Crianças Aprendem:
Queremos acreditar que estamos enviando nossas crianças para a escola para que elas aprendam a pensar. Mas o que realmente estamos fazendo é ensinando-as a pensar de maneira errada. Pior: estamos ensinando-as a abandonar uma maneira natural e poderosa de pensar e a adotar um método que não funciona para elas e o qual nós mesmos raramente usamos.
Ainda pior do que tudo isso: nós tentamos convencê-las de que, ao menos dentro da escola, ou mesmo em qualquer situação em que palavras, símbolos ou pensamento abstrato estejam envolvidos, elas simplesmente não podem pensar. Devem apenas repetir.
Por meio deste processo de educação compulsória e massificada, a curiosidade infantil e o impulso natural pelo aprendizado são continuamente substituídos por um sistema de controle social que ensina às crianças que seus interesses e observações não mais importam.
Ainda segundo o doutor Gray:
Em nome da educação, estamos cada vez mais roubando das crianças o tempo e a liberdade de que necessitam para se educarem por conta própria por meio de seus próprios métodos. Criamos um arranjo educacional no qual as crianças devem suprimir seus instintos naturais — os quais as estimulam a estar no controle do próprio aprendizado — para, em vez disso, simplesmente seguirem automaticamente métodos e caminhos criados para elas por adultos, e os quais não levam a lugar nenhum.
Criamos um sistema educacional que está literalmente enlouquecendo jovens e tornando-os incapazes de desenvolver a autoconfiança e as habilidades necessárias para as responsabilidades da vida adulta.
Sobre isso, pesquisas convincentes mostram que, quando se permite que as crianças aprendam naturalmente, sem instruções coercitivas vindas de cima para baixo, o aprendizado é mais profundo e muito mais criativo do que quando as crianças são passivamente ensinadas. A professora Alison Gopnik, da Universidade de Berkeley, Califórnia, descobriu em seus estudos com crianças de quatro anos de idade, bem como em estudos similares feitos pelo MIT, que o aprendizado direcionado a si próprio — em oposição à instrução coerciva — elevam a criatividade, a capacidade de pensar e a própria qualidade do aprendizado.
As pesquisas de Gopnik envolveram crianças novas aprendendo a como manipular um brinquedo específico, o qual emitiria determinados sons ou exibiria determinadas figuras em uma certa sequência.
Ela descobriu que, quando as crianças eram diretamente ensinadas a como usar o brinquedo, elas conseguiam replicar os resultados e rapidamente chegavam à "resposta certa" por conta própria ao apenas imitar o que a professora demonstrava. Porém, quando, em vez disso, as crianças tinham a liberdade de aprender sem qualquer instrução direta — brincar livremente com o brinquedo, explorar livremente suas características, e descobrir seus recursos por conta própria —, elas conseguiam chegar à "resposta certa" mais rapidamente (em menos etapas) do que as crianças ensinadas.
Estas crianças que fizeram o "aprendizado direcionado a si próprio" também descobriram outras partes e características do brinquedo que podiam fazer coisas interessantes — as quais as crianças ensinadas não descobriram.
Gopnik resumiu essa pesquisa em um artigo para a revista Slate dizendo:
A instrução direta talvez possa ajudar as crianças a aprender fatos e habilidades específicas. Mas e quanto à curiosidade e à criatividade — capacidades estas que, no longo prazo, são ainda mais importantes para o aprendizado?
Ao passo que aprender com um professor pode ajudar as crianças a obter uma resposta específica mais rapidamente, tal método também faz com que elas sejam menos propensas a descobrir informações novas sobre um problema e a criar novas e inesperadas soluções.

Aprendendo, e não doutrinando
A conformidade e a submissão podem ter sido os objetivos sociais e econômicos dos arquitetos do modelo escolar compulsório criado no século XIX, feito para funcionar de cima para baixo. Mas a economia do século XXI exige criatividade e adaptação. Hoje, acima de tudo, é necessário um modelo voltado para o aprendizado, que privilegie a capacidade de raciocínio próprio e a criatividade, e não um modelo de ensino compulsório voltado para escola.
Como disse o antigo CEO da Google, Eric Schmidt, "a cada dois dias criamos o mesmo volume de informações que foi criado desde o surgimento da humanidade até 2003".
É impossível acreditar que um modelo arcaico de ensino forçado pode se adaptar às exigências de uma nova economia saturada de informações e cada vez mais voltada para a tecnologia, a qual requer agilidade, inventividade, colaboração e um contínuo compartilhamento de conhecimento. Um modelo educacional verdadeiramente transformador para o século XXI é aquele que cultiva e estimula, e não esmaga e abole, a criatividade humana.


segunda-feira, 5 de junho de 2017

Como os cristãos devem reagir às turbulências políticas?

Este é o tempo para que os cristãos se destaquem na multidão.
Como verdadeiros seguidores d`Aquele que é a Verdade.
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” (Jo 14: 6)
Assim sendo, somos sempre conclamados e ordenados a “falar a verdade uns aos outros”.
“Eis as coisas que deveis fazer: falai verdade cada um com o seu companheiro; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas;” (Zc 8:16)
Como seguidores d`Aquele que é amor.
“Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é caridade.” (1 Jo 4: 8)
Assim que somos ordenados a fazê-lo “em amor”.
“Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,” (Ef 4:15)
Como seguidores do “Rei dos reis e Senhor dos senhores”.
“E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.” (Ap 19:16)
Somos ordenados a respeitar os que estão em autoridade,
“Qual é, logo, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão?” (Rm 13: 1)
ao mesmo tempo que servimos a nossa autoridade suprema.
“Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus; porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.” (At 4: 19-20)
Uma carta do segundo século de um autor desconhecido a uma pessoa chamada Diognetus descreve como os primeiros cristãos distinguiam-se de sua cultura:
“Os cristãos são indistinguíveis dos outros homens, seja por nacionalidade, língua ou costumes, não habitam cidades separadas, nem falam um dialeto estranho, nem seguem um modo de vida estranho … Com relação à roupa, comida, e modo de vida em geral, seguem os costumes de qualquer cidade em que vivem, seja ela grega ou estrangeira.”
“Contudo há algo extraordinário em suas vidas, eles vivem em seus próprios países como se eles estivessem apenas de passagem, eles desempenham seu papel completo como cidadãos, mas trabalham todas as deficiências de estrangeiros. Qualquer país pode ser sua pátria mas, para eles, sua pátria, qualquer que seja, é um país estrangeiro. Como os outros, casam e têm filhos, mas não os matam. Compartilham as suas refeições, mas não as suas esposas. Eles não são governados pelos desejos da carne, passam seus dias na terra, mas são cidadãos do céu. Obedientes à lei, contudo eles vivem em um nível que transcende a lei.”
“Falando em termos gerais, podemos dizer que o cristão é, para o mundo, o que a alma é para o corpo. Como a alma está presente em todas as partes do corpo, permanecendo distinta dela, assim os cristãos são encontrados em todas os cidades do mundo, mas não podem ser identificados com o mundo.”
À medida que a turbulência política continua, vamos ser pessoas cujo discurso racional, sincero e gracioso nos diferencia. O que mais importa não é o que os outros pensam de nós ou mesmo do presidente. O que mais importa é o que eles pensam de Jesus.
E o mundo julga Cristo pelos cristãos.
(Como os cristãos devem reagir às turbulências políticas? – Dr. Jim Denison – 18/05/17)
(ap. Ely Silmar Vidal – skype: siscompar – fones: 041-41-99820-9599 (TIM) – 021-41-99821-2381 (CLARO e WhatsApp) – 015-41-99109-8374 (VIVO) – 014-41-98514-8333 (OI) – mensagem 280517 – – imagens da internet)
Que o Espírito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irmãos, por isso contamos contigo.

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